Domingo (álbum de Titãs)
Domingo é o oitavo álbum de estúdio da banda brasileira de rock Titãs, lançado em 1995. O disco conta com participações especiais de Herbert Vianna, Andreas Kisser, Igor Cavalera, João Barone entre outros.[1] É o segundo álbum produzido por Jack Endino. Entre os sucessos do álbum estão, "Eu Não Aguento" e "Domingo". Antecedentes e produçãoDomingo veio após um período de projetos solo para a maior parte dos membros da banda. Os vocalistas Branco Mello e Sérgio Britto (este último também tecladista) haviam lançado Con el Mundo a Mis Pies sob o nome Kleiderman; os também vocalistas Paulo Miklos e Nando Reis (este último também baixista) vinham de suas estreias a solo (Paulo Miklos e 12 de Janeiro, respectivamente) e o guitarrista Tony Belloto havia lançado seu primeiro livro, Bellini e a Esfinge.[1][4] Os lançamentos a solo exibiam estilos diversos e escancararam que os Titãs tinham muitas cabeças com ideias diferentes. A própria banda admite que os álbuns acabavam invariavelmente deixando algum membro insatisfeito. Tony não se sentiu representado nos elementos eletrônicos de Õ Blésq Blom. Nando só cantou em uma música de cada um dos dois discos posteriores (Tudo ao Mesmo Tempo Agora e Titanomaquia). Os trabalhos solo não venderam muito bem, e Tony declarou em uma entrevista de 1997 que, se algum deles tivesse estourado, dificilmente o membro ia querer voltar ao grupo, que não tinha bom desempenho nas rádios na época. Mesmo retornando de períodos em que tomaram decisões sozinhos, os sete membros se reuniram para tentar criar o oitavo disco do grupo.[5] Anos mais tarde, durante o lançamento do disco Volume Dois, Sérgio chamou Domingo de "um disco de reconciliação", alegando que Tudo ao Mesmo Tempo Agora e Titanomaquia geraram conflitos no grupo. Domingo teria reconciliado o septeto "com a diversidade, que sempre foi uma maneira de a gente conciliar os gostos."[6] Na época do lançamento do disco, Tony o descreveu como "um disco mais aberto, mais variado, com uma diversidade maior de texturas musicais, mais alegre e relaxado".[1] Ele também chegou a dizer que o disco vinha para provar que os Titãs estavam vivos, uma vez que a imprensa teria decretado a morte do grupo após parte dos membros lançarem projetos individuais.[7] Já Nando estabeleceu uma comparação com o álbum anterior, Titanomaquia, que, segundo ele, "é um disco muito sombrio. O novo disco é mais iluminado, tem mais cor, é mais diversificado ritmicamente. Como se fosse um domingo depois de uma escura madrugada de sábado".[1] Além disso, a banda considera que sua diversidade reflete a heterogeneidade musical dentro do grupo.[4] Jack Endino considerou este o seu álbum favorito da banda. Comentando o processo de criação do disco, ele afirma:[3]
Foi pré-produzido no Estúdio Nota Por Nota em São paulo, entre abril e agosto de 95; gravado no Be Bop Sound Studios, também em São Paulo, em setembro do mesmo ano; mixado no Hanzek Audio, em Seattle em outubro do mesmo ano e masterizado no Starling Sound, em Nova Iorque, no mesmo mês.[2] A turnê de divulgação do álbum teve início em 22 de dezembro de 1995, no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo.[7] Em 1996, o álbum foi relançado com algumas faixas bônus, incluindo versões remixada de "Eu Não Vou Dizer Nada (Além do que Estou Dizendo)" e "Tudo o que Você Quiser" e uma inédita: "Pela Paz", composta em 1985 para a Rádio Cidade, e foi regravada para a campanha "Caminhada 89 pela Paz", da rádio 89 FM.[8] FaixasCompositores e vocalistas principais adaptados do encarte.[2]
CréditosCréditos adaptados do encarte.[2] Titãs
Participações especiais
Pessoal técnico
Referências
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