Economia do Maranhão
Economia do MaranhãoNo ano de 2021, o PIB maranhense foi de R$ 124,981 bilhões, 4º maior do Nordeste e 17º maior do Brasil.[6] Quanto ao perfil setorial da economia maranhense em 2021, destaca-se, primeiramente o setor de serviços, com 67,7% de representatividade. Neste setor, as atividades mais relevantes são Administração Pública e Comércio, cujos pesos foram, respectivamente, 38,1% e 19,2%.[7] Por sua vez, o setor da Agropecuária apresenta o menor peso no VAB (valor adicionado bruto) total, que foi de 12,6% em 2021. Destacam-se neste setor, as atividades de lavoura temporária (soja, milho e algodão), cujo peso foi de 65,1%, a pecuária (26,4%) e a pesca e aquicultura (5,4%).[7] A Indústria, por sua vez, representou 19,7% no VAB total em 2021, com destaque para a atividade a indústria de transformação com 34,2%; serviços industriais de utilidade pública (SIUP) com 28,7%; indústria da construção com 20,9%; e extrativismo mineral com 16,2%.[7] As cidades de maior peso no PIB, no ano de 2019, foram: São Luís (32,9%), Imperatriz (7,7%), Balsas (3,59%), Açailândia, São José de Ribamar, Timon, Santo Antônio dos Lopes, Caxias, Bacabal e Santa Inês.[7] As dez cidades com maior PIB no Maranhão concentraram mais da metade das riquezas do estado (58,1%) em 2018, revelando forte concentração de renda e desigualdade regional e de indicadores sociais. Os municípios com maior PIB per capita são: Tasso Fragoso, Santo Antônio dos Lopes, Balsas, Godofredo Viana e Davinópolis.[7] Em 2021, o rendimento domiciliar per capita do maranhense era de R$ 814,00, e o PIB per capita era de R$ 17.471,85, os menores índices entre os estados brasileiros.[8][9] O Maranhão tinha o maior percentual de pessoas em situação de pobreza no país, em 2022. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 13,2% da população do Maranhão vivia em situação de extrema pobreza pela ótica estritamente monetária (linha de US$ 1,90). Pela linha de US$ 5,50, o Maranhão tinha, em 2022, 47,9% da sua população vivendo em situação de pobreza.[10][11][12] O Maranhão é membro dos Consórcios da Amazônia Legal, do Nordeste e do Brasil Central.[13] Setor primárioA agricultura maranhense apresenta disparidades entre as regiões do estado, sendo a agricultura do sul maranhense mais mecanizada e com maior produtividade. Conforme dados da CONAB, o Maranhão é o segundo maior produtor agrícola do Nordeste.[14] O setor agrícola maranhense se destaca na produção de arroz (5º maior estado produtor de arroz do país e o 1º do Nordeste.), cana-de-açúcar, mandioca (2º posição no Nordeste de área plantada), milho, soja (2º maior produtor da região Nordeste), algodão (2º maior produtor do Nordeste) e eucalipto.[15] Agricultura no sul do MaranhãoDesde 1992, quando começou a funcionar o Corredor de Exportação Norte, toda a produção agrícola do sul do Maranhão passou a escoar para o Porto do Itaqui, em São Luís, por um longo trecho de estrada de ferro operado pela Vale S.A.. O cultivo nessa área é realizado em fazendas altamente mecanizadas, com melhores índices de produtividade agrícola por hectare. Tem ainda como benefício a menor distância em relação ao mercado europeu. Posteriormente, a Ferrovia Norte-Sul integrou a cidade de Anapólis, em Goiás, atravessando o estado do Tocantins e se conectando à ferrovia Carajás, na cidade de Açailândia, ampliando a capacidade de exportação, pelos portos de São Luís, da produção agrícola do Centro-Oeste. Com a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM) no porto de Itaqui, ampliou-se a capacidade de armazenamento e exportação de grãos como soja, milho e arroz, utilizando-se da infraestrutura da Ferrovia Carajás e da Ferrovia Norte Sul para escoamento da produção do sul do estado, bem como dos estados de Tocantins, Goiás e Mato Grosso. No ano de 2020, o porto movimentou em torno de 12,1 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e farelo).[16][17] Os municípios que apresentam maior proporção no setor primário (2019) são: Tasso Fragoso (1º), Balsas (2º), São Raimundo das Mangabeiras (3º), Açailândia (4º), Alto Parnaíba (5º), Riachão (6º), Santa Luzia (7º), Sambaíba (8º), Carolina (9º) e Grajaú (10º).[7] O sul do estado é um importante polo de produção de grãos do país. A região a cada ano alcança novos recordes de produtividade. O principal produto agrícola é a soja, que chegou a 2,8 milhões de toneladas na safra de 2019.[15][18] Tal produção coloca o Maranhão como o segundo maior produtor da região, atrás da Bahia. A região sul do Estado concentra a produção de soja, com destaque aos municípios de Balsas e Tasso Fragoso, que, em 2019, produziram em torno de 600.000 toneladas. Outros municípios que se destacam na produção de soja são: Sambaíba, Riachão, Alto Paraíba e Carolina.[15][18] Outro produto de destaque é o milho (36,5% da produção total do estado em 2019). Os municípios que que mais produziram, em 2019, foram Balsas (450 mil/t), Tasso Fragoso (300 mil/t) e São Raimundo das Mangabeiras (150 mil/t).[18] No ano de 2017, o setor agropecuário apresentou um crescimento de 9,7%, maior resultado do país. A expansão da agropecuária e a supersafra colhida contribuíram para o resultado.[19] Além da soja, também são produzidos em larga escala na região sul: feijão, milho, algodão e arroz.[15] Agricultura de subsistênciaEm outras regiões do estado, ainda se verifica uma agricultura de baixa produtividade, voltada para a subsistência familiar, onde são produzidos principalmente: milho, feijão, mandioca, arroz, legumes, dentre outros. Nesse sentido, é possível verificar as seguintes características: emprego de técnicas, recursos e instrumentos rudimentares (rotação de terra, energia humana e animal, enxada, foice, facão, machado, sacho, etc.), policultura de subsistência (para manutenção da família), baixa produtividade e dependência da natureza (clima, solo, rios). A PecuáriaO Maranhão possui o segundo maior rebanho bovino do Nordeste e o 12º maior do país, com mais de 8 milhões de reses (2019). A maior concentração de rebanhos fica na região oeste e na região centro-sul do estado.[20][21] Em 2016, o Maranhão teve o melhor resultado do Nordeste na vacinação contra a febre aftosa e é considerado Zona com Status de Livre de Febre Aftosa com vacinação.[22] No âmbito nacional, em 2019, o melhor colocado é o município de Açailândia, em 98º lugar, com um rebanho de 336.631 mil cabeças, e o maior do Nordeste. Além de Açailândia, destacam-se ainda os municípios de Amarante do Maranhão, com 274.460 mil cabeças; Santa Luzia, com 244.789 mil; Grajaú, com 193.648; Bom Jardim, com 156,258 mil cabeças; Arame, com 149.348 cabeças; e Sítio Novo, com 144.845 cabeças .[23][21] Os principais rebanhos
Atividades ExtrativistasPescaO litoral maranhense é bastante favorável à pesca, em razão de: a extensão (segundo maior do Brasil), a grande plataforma continental, estuários fluviais, marés e correntes marinhas. A pesca é praticada, seja junto a costa, com as geleiras e o barco a remo, com destaque para as espécies: pescada, uritinga, serra, corvina e tainha; ou em alto mar com pargueiros, destacando-se cavala, pargo, cioba e xaréu, capturados principalmente nas proximidades de bancos de recifes. Apesar do potencial natural, a pesca no Maranhão ainda é praticada de forma primitiva, com o uso de instrumentos artesanais. O Maranhão é quinto estado que mais consome peixe no Brasil.[27] Também se verifica a pesca fluvial (como nos rios Pindaré, Mearim, Itapecuru, Grajaú, Munim, Tocantins, etc.), como forma de complemento de renda da população ribeirinha, com o uso de malhadeira, zangaria, tapagem, curral, rede de arrasto, espinhal, tarrafos, puçás, etc. Algumas das espécies capturadas são: branquinha, curimatá, piau, surubim, pescada, mandi, cascudo, traira, mandubi, etc. A pesca nos lagos é de grande importância para a economia da Baixada Maranhense, com desta para a região do Lago-Açu, nos municípios de Vitória do Mearim, Pio XII e Conceição do Lago-Açu. Com relação à aquicultura, o Maranhão ocupava o 6º lugar no ranking nacional, sendo a produção de aproximadamente 45 mil toneladas, no ano de 2019. No cultivo de peixes nativos, ocupou o 3° lugar no ranking (38,5 mil toneladas).[28][29] Os principais municípios produtores são Matinha, Arari, Vitória do Mearim, Pindaré-Mirim, Igarapé do Meio e Santa Rita e as principais espécies cultivadas são tambaqui, tambatinga, curimatã, piau e pacu (todos peixes nativos), além da tilápia.[30] Tem destaque também a aquicultura do camarão (Bacabeira, Primeira Cruz, Água Doce do Maranhão, Humberto de Campos e Turiaçu como seus principais produtores[31]); a captura do caranguejo (nos manguezais, com destaque para a ilha de Upaon-Açu e Araioses); pescada-amarela (Cururupu, Cedral, Guimarães, São Luís, Raposa, Primeira Cruz e Tutóia) e moluscos (sururu, ostras, sarnambi, dentre outros, nas Baías de Sarnambi, Tubarão, Caçambeira, Lençóis, São José, Tutoia e estuários do rio Cururuca, e Estreito dos Mosquitos e dos Coqueiros). Extrativismo MineralEntre os principais produtos, pode-se destacar:
Extrativismo Vegetal.Beneficiado pelas condições naturais e a grande variedades de paisagens. O extrativismo maranhense se destaca no cenário nacional pela quantidade e variedades de produtos. Entre os produtos podemos destacar:
Setor secundário (complexo portuário e industrial)A estrutura econômica do Maranhão até o século XIX esteve sustentada na produção de algodão e cana-de-açúcar. Ao longo do século XVIII, com influência da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, ocorre forte expansão econômica do estado, diante da retração da produção algodoeira americana, em razão da guerra de independência dos Estados Unidos. Entretanto, com a recuperação econômica americana e o fim da escravidão no Brasil, o setor entrou em forte crise no estado, abalando gravemente a sua economia. Aproveitando da produção algodoeira, tentou-se instalar a indústria têxtil no estado no fim do século XIX e início do século XX, que, no entanto, foi superada tecnologicamente por outros estados. Com a decadência têxtil nos meados do século, a industrialização maranhense passa para a de gêneros alimentícios, utilizando como matéria-prima os produtos de extração vegetal e principalmente os produtos oriundos da agropecuária. O rompimento do isolamento econômico do estado foi iniciado com o desenvolvimento da infraestrutura nas décadas de 1960 a 1980, com a construção do Porto do Itaqui e da Hidrelétrica de Boa Esperança e de Tucuruí, construção da Ferrovia Carajás, do terminal da Vale S.A. e do complexo de produção de alumina e alumínio do Consórcio ALUMAR. Geração de EnergiaA energia elétrica no Maranhão é distribuída pela Companhia Energética do Maranhão. Inicialmente, era recebida dos sistemas operacionais: Companhia Hidrelétrica de São Francisco, através da Hidrelétrica de Boa Esperança (PI) no Rio Parnaíba; e Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A, através da Hidrelétrica de Tucuruí (PA) no rio Tocantins, fornecedora da energia para o Projeto Grande Carajás, inclusive a cidade de São Luís. Entretanto, buscou-se diversificar a matriz energética maranhense e o estado também conta com usinas próprias: 5 usinas com capacidade total de 1.428 MW, utilizando gás natural; 2 usinas com capacidade de 330 MW, utilizando óleo combustível; 1 usina com capacidade de 360 MW, utilizando carvão mineral; 1 usina com capacidade de 354 MW, utilizando biomassa, e uma usina hidráulica com capacidade de 1.092 MW. Atualmente, o estado produz mais energia do que consome.[38] A Usina Hidrelétrica de Estreito é capaz de gerar até 1.092 MW de potência, suficiente para atender a demanda de uma cidade com 4 milhões de habitantes, embora a energia média gerada seja de 641,1 MW. Localizada no rio Tocantins, em Estreito. Há ainda potencial hidrelétrico no rio Tocantins e na bacia do rio Parnaíba. O Complexo Eólico Delta 3 é o maior complexo dessa modalidade energética no estado. O complexo possui uma capacidade conjunta de produção de 221 megawatts,e responde por 13% da energia gerada no estado. Localizada em Barreirinhas e Paulino Neves. Também há os Complexos Eólicos Delta 5 (54 MW) , 6 (54 MW) 7 (62 MW) e 8 (35,11 MW), localizados em Paulino Neves. Há novos projetos de instalação de usinas eólicas, aproveitando o potencial do litoral.[39] O estado também conta com as 5 usinas termelétricas na Bacia do Parnaíba, movidas a gás natural, com potencial de 1428 MW; duas usinas termelétricas em Miranda do Norte (330 MW), movidas a óleo combustível; uma usina no Porto do Itaqui, em São Luís (360 MW), movida a carvão mineral; e usina de biomassa da Suzano Papel e Celulose (254 MW), em Imperatriz. O parque termelétrico do Maranhão coloca o estado como o 4º maior produtor de energia termelétrica do Brasil.[40] Porto do ItaquiO Porto do Itaqui movimenta anualmente milhões de toneladas de carga, sendo um importante corredor logístico para o Centro-Oeste do país, sendo o principal porto do Arco Norte em exportação de soja. Entre os principais produtos movimentados no ano de 2020 estão: a soja (8.643.348 de toneladas), milho (3.411.716 de toneladas), fertilizantes (2.646.230 t), cobre (193.159 t), carvão (554.137 t), ferro-gusa (454.118 t) clinquer (193.159 t), manganês (161.034 t), arroz (55.747 t), granéis líquidos (6.338.907 t), soda cáustica (58.872 t), etanol (65.281 t) e GLP (184.311 t), totalizando uma movimentação anual de 25.337.152 de toneladas.[41][42] No ano de 2017, o porto teve um crescimento de movimentação de cargas de 13% em relação a 2016. No mesmo ano, a Empresa Maranhense de Administração Portuária teve lucro líquido de R$ 51,6 milhões, 18,8% superior a 2016, e crescimento de 24% em receitas operacionais.[43] O Terminal de Grãos do Porto do Itaqui (TEGRAM) recebeu, em média, 26 mil toneladas de grãos (soja e milho) por dia, no ano de 2016. Em 2020, o terminal foi duplicado.[44] Em 2015, aproximadamente 70% da soja que saiu do Tegram teve como destino a Ásia, em especial a China. O milho teve como destino o Oriente Médio, a África e o Vietnã. Farelo e grãos também foram enviados para a Europa.[43] O Porto do Itaqui foi responsável por 54,2% da gasolina e 49,8% do diesel importados no Brasil no ano de 2012.[45] Em 2015, 1,2 bilhões de litros de combustível circularam pela EFC do Porto do Itaqui, em São Luís (MA), com destino à Marabá (PA), Açailândia (MA), e Palmas (TO).[46] A Ferrovia São Luís-Teresina também transporta combustível com destino ao Piauí. No ano de 2012, 1 milhão de litros de gasolina e 1,3 milhão de óleo diesel chegavam diariamente em Teresina, vindos de capital do Maranhão. Desse combustível, 60% chega por via ferroviária e 40% pelas estradas.[47] O Porto do Itaqui exportou 1,4 milhões de toneladas de papel e celulose em 2020, produzidos pela unidade da Suzano Papel e Celulose em Imperatriz (MA), trazidos pela Ferrovia Norte Sul e Ferrovia Carajás.[48][17] Terminal Marítimo de Ponta da MadeiraO Terminal Marítimo de Ponta da Madeira é um porto pertencente à Vale S.A., adjacente ao Porto do Itaqui, e próximo à cidade de São Luís e defronte à Baía de São Marcos, no Maranhão, nordeste do Brasil. Destina-se principalmente à exportação de minério de ferro trazido do projeto Serra dos Carajás, no Pará. Entre 2020, foram transportados 191 milhões de toneladas e é o campeão nacional em movimentação de cargas.[49] Porto da AlumarO Porto da Alumar é um Terminal de Uso Privado (TUP) da Alumar e está localizado na confluência do Estreito dos Coqueiros com o Rio dos Cachorros, no município de São Luís, Maranhão, Brasil. O porto tem capacidade para operar navios com até 59 mil toneladas de carga e é via de entrada de matérias-primas como soda cáustica, carvão e bauxita. Também é pelo terminal portuário que é escoada a alumina vendida para os mercados interno e externo.[50] Em 2020, o Porto da Alumar movimentou 15,3 milhões de toneladas.[51] Distritos IndustriaisNo ano de 2019, os pesos das atividades econômicas da Indústria ficaram assim distribuídos: Indústria de Transformação com 33,7%, Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) com 31,2%, Indústria da Construção com 26,4% e a Extrativa Mineral com 8,6%..[52][7] O Distrito Industrial mais importante do Estado é o de São Luís, situado a sudoeste da Ilha, onde estão instaladas as fábricas de Alumina da ALUMAR), a cervejaria Equatorial (AMBEV) e aproximadamente 40 outras empresas que atuam nos setores Químicos, Têxtil, Gráfico, Imobiliário, Metalúrgicos, Metal Mecânico, Alimentos, Oleaginosas, Fertilizantes, Cerâmicos e Artefatos de Borracha e Cimento, entre outros. Principais cidades São Luís: Tem como principais atividades econômicas, no setor da indústria, a Construção Civil e a Indústria de Transformação (produção de alumina e suas ligas em formas primárias, na Alumar). Com participação em 2019 de 41,35% no VA do setor da indústria do estado, manteve o 1º lugar no ranking estadual em 2019.[52][7] Imperatriz: Tem como principais atividades econômicas, no setor secundário, a Indústria de Transformação e a Construção Civil. Com VA do setor da indústria de R$ 1,894 bilhão em 2019, As principais atividades que contribuíram para esse resultado foram: a indústria da Suzano Papel e Celulose e, em menor intensidade, a indústria Química (branqueamento de celulose). Quanto ao ranking dos municípios ocupou o 2º lugar em 2018 (13,01% de participação no estado).[52][7] Santo Antônio dos Lopes: Tem como principais atividades econômicas, no setor da Indústria, a Indústria Extrativa (Extração de gás natural) e a Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (geração de energia). Teve participação no VA do setor da Indústria de 10,8%, em 2018. Ocupou o 3º em 2018.[52][7] Açailândia: Tem como principal atividade econômica a Indústria de Transformação (Metalurgia Básica) e a Construção Civil. Apresentou VA do setor da indústria de R$ 588,665 milhões em 2019, As principais atividades que contribuíram para esse resultado foram: a metalurgia básica (produção de ferro gusa); a Construção civil. Quanto ao ranking dos municípios, ocupou o 4º, em 2019.[52][7] Estreito: Tem como principal atividade econômica, no setor da indústria, a Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana, com destaque para a geração de energia hidrelétrica que entrou em operação no ano de 2012. Apresentou VA do setor da indústria de R$ 523,052 milhões em 2019. No ranking dos municípios, ocupou o 5º lugar em 2019.[7] Godofredo Vianaː Tem como sua principal atividade econômica a Indústria Extrativa e de Construção (com destaque para extração de minerais metálicos como o ouro). Com VA do setor da indústria de R$ $ 266,699 milhões em 2019, o município apresentou participação no total do Estado de 1,83%, em 2019. Quanto ao ranking dos municípios, ocupou o 6º lugar em 2019.[7] Miranda do Norte: Tem como principal atividade econômica a Indústria de Transformação (Geração de energia termoelétrica). Com VA do setor da indústria de R$ 246,233 milhões em 2019, o município apresentou participação no total do Estado de 1,69% em 2019. Quanto ao ranking dos municípios, ocupou o 7º lugar em 2019.[52][7] Timon: Tem como sua principal atividade econômica a Indústria de Transformação (produção de alimentos e bebidas) e SIUP. Com VA do setor da indústria de R$ 203,128 milhões em 2019, o município apresentou participação no total do Estado de 1,39%, em 2019. Quanto ao ranking dos municípios, ocupou o 8º lugar em 2019.[52][7] São José de Ribamar: Tem como principal atividade econômica, no setor da indústria, a Construção Civil, além de SIUP. Com VA do setor da indústria de R$ 199.890 milhões em 2019, o município apresentou participação no total do Estado de 1,37% em 2019, ocasionado pelo retraimento do dinamismo na Construção Civil, principalmente na construção de condomínios residenciais. Quanto ao ranking dos municípios, manteve a 9º posição em 2019.[52] Caxias: Tem como sua principal atividade econômica a Indústria de Transformação (alimentos e bebidas) e Construção. Com VA do setor da indústria de R$ 176.775 milhões em 2019, com participação no total do estado de 1,21%, em 2019. Quanto ao ranking dos municípios, ocupou o 10º lugar em 2019.[52][7] Setor terciárioNo que se refere aos pesos das atividades econômicas no setor de Serviços do Estado, em 2019, a “Administração, Educação e Saúde Públicas, Defesa e Seguridade Social” (APU) foi a mais representativa (39,6%), seguida de “Comércio, manutenção e reparação de veículos automotores e motocicletas” (16,7%); Atividades Imobiliárias (13,5%); “Transporte, Armazenagem e Correios” (7,4%); “Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares” (5,2%); “Educação e saúde mercantil” (4,7%); “Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados” (4,2%); “Serviços de alojamento e alimentação” (3,8%); “Artes, cultura, esporte e recreação e outros serviços” (2,2%); “Serviços domésticos” (1,4%) e “Serviços de informação” (1,3%).[52][7] Com relação ao turismo, convêm destacar o potencial do estado no setor, com atrações naturais como os Lençóis Maranhenses, Chapada das Mesas, Delta do Parnaíba, Cachoeiras de Carolina; e culturais como festas juninas (bumba-meu boi, cacuriá, etc.), Centro Histórico de São Luís, cidade de Alcântara e a culinária maranhense. Referências
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