Escola Estadual Culto à Ciência
A Escola Estadual Culto à Ciência, mais conhecido como Colégio Culto à Ciência, é uma escola centenária de ensino médio, localizada no bairro do Botafogo na cidade de Campinas, estado de São Paulo.[2] É a Escola mais antiga do Brasil em funcionamento no mesmo prédio desde sua fundação.[3] Atualmente a edificação possui 5.800,00 m² de área construída.[4] HistóriaO lançamento da pedra fundamental do Culto Á Sciencia (grafia da época) aconteceu em 13 de abril de 1873.[5] Foi inaugurada em 12 de janeiro de 1874[5][6], como uma escola particular para meninos por uma associação nomeada Sociedade Culto á Sciencia[3], com vários membros que faziam parte da Loja Maçônica Independência. A loja era composta pelos fazendeiros, comerciantes e intelectuais da cidade de Campinas, dentre eles Antônio Pompeu de Camargo, Francisco Glicério, Campos Sales[7][8], Jorge Krug, Joaquim Bonifácio do Amaral (Visconde de Indaiatuba), Joaquim Egídio de Souza Aranha (Marquês de Três Rios), Cândido Ferreira e o Barão de Atibaia. O nome da escola reflete a influência do positivismo de seus fundadores. O projeto, de 1873, foi elaborado pelo engenheiro e empreiteiro Guilherme Krug.[4][9] Seu prédio foi construído nos moldes da arquitetura clássica francesa.[3] Em 1890 a escola passou por uma crise e teve de fechar as portas. Só funcionou como colégio particular de 1874 a 1892, quando foi transferido para a Prefeitura de Campinas.[3] Em 1896, foi reaberta sob a égide do governo de São Paulo como Gymnasio de Campinas.[3][10] Até 1964, quando uma controversa reforma educacional foi promovida pelo Regime Militar, o Colégio Culto à Ciência era uma escola igualitária e de alta qualidade, frequentada tanto pela elite econômica e pela classe média. Muitas dessas qualidades foram perdidas após a reforma, para a tristeza de seus muitos alunos. Atualmente a escola faz parte do sistema estadual de ensino, dentro da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.[carece de fontes] O tombamento do colégio como patrimônio cultural campineiro ocorreu no ano de 1983 pelo CONDEPHAAT.[3][9][11][12] Em 2007, a Fundação para o Desenvolvimento em Educação (FDE) anunciou que o Colégio passaria por uma grande reforma radical. Até 2011, os R$ 4 milhões disponibilizados pelo governo paulista financiaram as obras estruturais. As salas de aula e os laboratórios foram refeitos. Portas e janelas foram artesanalmente recuperadas. Houve o restauro de detalhes simbólicos da arquitetura original: adornos, portas, batentes, ladrilhos. O jardim externo frontal foi totalmente recuperado, com a remoção de árvores condenadas e o cultivo novas espécies.[13] A escola preserva um acervo com mais de 20 mil livros, incluindo obras que datam de 1600 e 1700.[3][5] Ex-alunos famososO Colégio Culto à Ciência teve muitos alunos que tornaram-se famosos[3][5][12][14]:
Professores famososReferências
Ligações externasInformation related to Escola Estadual Culto à Ciência |