Largo do Carmo (Campinas)
O Largo do Carmo é considerado o marco zero[1] da fundação da cidade de Campinas, São Paulo. Em seu entorno estão a Igreja do Carmo, o Colégio Bento Quirino, o Jockey Club Campineiro e o Monumento-túmulo do compositor e maestro campineiro Carlos Gomes. HistóriaEm setembro de 1773 foi feita a demarcação do local para a construção da igreja que seria a Matriz da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição. A partir desta demarcação se traçaram as primeiras ruas do núcleo central do que viria a ser a cidade de Campinas.[2] Neste local se construíram a capela provisória e a primeira Matriz, chamada posteriormente de Matriz Velha quando da construção da Matriz Nova e a divisão em 1870 do núcleo urbano de Campinas em duas paróquias. Naquele mesmo ano o Largo do Carmo foi objeto de um projeto de embelezamento.[1] No Largo do Carmo ficavam também o antigo Paço Municipal, compreendendo o prédio da Câmara Municipal, a cadeia pública e o Fórum.[2] LocalizaçãoO Largo é demarcado pelas ruas Barão de Jaguara (antiga Rua de Cima), Barreto Leme (antiga Rua da Matriz Velha), Sacramento (antiga Rua do Meio) e Thomás Alves, sendo dividido ao meio pela rua Benjamin Constant. Em 1889 foi batizado de Praça Bento Quirino, em homenagem a Bento Quirino dos Santos.[3] O prédio histórico do Jockey Club tem sua lateral voltada para o largo do Carmo, e a frente para a pequena Praça Antônio Pompeu, antigo Largo do Capim.[4] Monumento-túmulo a Carlos GomesCarlos Gomes morreu no dia 16 de setembro de 1896 em Belém do Pará e seu enterro foi realizado no dia 24 de outubro de 1896 no mausoléu da família Ferreira Penteado na sua terra natal, a cidade de Campinas. Foi Alberto Santos Dumont quem colocou a pedra fundamental do monumento-túmulo em homenagem ao maestro e compositor no dia 18 de setembro de 1903, quando veio à cidade a convite de César Bierrenbach. O monumento-túmulo foi encomendado ao escultor Rodolfo Bernardelli, responsável pela criação da obra.[5] Em 02 de julho de 1905, quase 10 anos após sua morte, foi inaugurado o monumento-túmulo ao grande artista, tornando-se um dos pontos turísticos da cidade.[6] O monumento-túmulo é feito de granito ostentando em corpo inteiro a estátua em bronze do maestro, que se apresenta em atitude de regente de orquestra. Na base, uma figura de mulher, também em bronze, representa a cidade de Campinas. A cantora lírica Maria Monteiro foi a modelo utilizada para a representação da mulher. Está localizado na praça Antônio Pompeu, no Largo do Carmo.[7] O monumento-túmulo foi alvo de diversos atos de vandalismo. Porém foi feita uma grande reforma, entregue em 16 de setembro de 2012 pela então secretária de cultura Renata Sunega, que anunciou que havia sido instalado no local um sistema de iluminação especial e câmera de vigilância na praça.[8] Galeria de Fotos
Referências
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