Esporte Clube São Bernardo Nota: Não confundir com São Bernardo Futebol Clube.
Esporte Clube São Bernardo, é uma entidade sócio-poliesportiva brasileira com sede na cidade do São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, no ABC Paulista. Foi fundado em 3 de fevereiro de 1928,[3][4] por Nerino Colli, Vicente Ragghianti e Itagiba de Almeida, três jovens e ex-jogadores da AA São Bernardo, e por Dante Setti como sucessor da Associação Atlética São Bernardo (de 1917), extinta em 1922. Considerado como ‘Primeiro Clube Profissional’ de São Bernardo do Campo, o clube também introduziu na cidade a prática do basquete (onde conseguiu grande destaque), do voleibol e do futebol de salão. É também o mais antigo clube de futebol em atividade do ABC Paulista. O Esporte possui grande rivalidade com o Palestra de São Bernardo e também o São Bernardo FC, além dos demais times do ABC. HistóriaFundaçãoO Esporte Clube São Bernardo foi fundado em 3 de fevereiro de 1928, sendo o clube mais antigo do ABC Paulista em atividade. O clube foi fundado junto a membros de seu antigo rival, o Internacional Futebol Clube, sendo o sucessor da Associação Atlética São Bernardo, fundada em 1917 e extinta em 1922.[3] No período 1922-1928, o futebol de São Bernardo do Campo se resumiu a pequenos clubes “de várzea”, que disputavam um festival de futebol a cada Dia do Trabalhador (1 de Maio). Observando estes festivais, Dante Setti propõe a ideia de criar um novo clube, que pudesse congregar todos os esportistas e torcedores da cidade em torno de uma única agremiação. A ideia foi muito bem recebida por três jovens, todos, ex-jogadores da AA São Bernardo e do Internacional FC: Nerino Colli, Vicente Ragghianti e Itagiba de Almeida. Estes correm a cidade convocando uma reunião, a ser realizada no velho Cine Enrico Caruso (depois, Cine São Bernardo) a Rua Marechal Deodoro. A reunião, que começou no dia 2 de fevereiro, só foi terminar no dia 3, quando é fundado oficialmente o Esporte Clube São Bernardo.[5] Ata de fundação
Graças a abnegação de sócios e interessados, o São Bernardo rapidamente se consolida entre as maiores potências do futebol da região, junto a clubes mais antigos como Primeiro de Maio FC e Corinthians FC (Santo André), Ribeirão Pires FC e São Caetano EC. Já em 1931, reconhecido por mais de 58.000 votos em um concurso realizado pelo antigo Diário Nacional, jornal de alcance nacional editado em São Paulo, o clube recebe o título de “O Mais Simpático do Interior”, este, até hoje usado em documentos e carteirinhas do ECSB.[carece de fontes] O “título” conquistado eleva o status do São Bernardo, agora, chamado para diversas partidas pelo interior do estado de São Paulo e até mesmo fora dele. Foi o “cachorrão” o primeiro clube de São Bernardo do Campo a realizar uma partida fora do estado.[4] Em maio de 1930, o clube foi ao triângulo mineiro, onde jogou contra as equipes do Uberlândia EC e do Uberaba EC.[carece de fontes] Década de 30Ainda nos anos 30, o clube decide ingressar nas competições então existentes, passando a disputar o Campeonato Paulista do Interior (atual Campeonato Paulista Amador).[carece de fontes] Estes campeonatos tinham suas agremiações divididas regionalmente, em “zonas” ou “setores”. Somente os campeões (as vezes campeão e vice, dependendo do ano) avançavam as próximas fases, onde enfrentavam clubes de outras regiões. Em 1939, o São Bernardo foi o campeão de sua zona, que envolvia todo o ABC além do litoral e região de Mogi das Cruzes, geralmente. O clube viria a repetir o feito de maneira ainda mais brilhante na década seguinte, onde foi tricampeão de sua zona, em 1947, 1948 e 1949.[carece de fontes] Década de 40Nos anos 40, o clube concretiza a doação do terreno onde tinha seu campo desde a fundação. O velho campo já era usado desde a fundação, pela Associação Atlética São Bernardo, que propôs a compra junto ao proprietário, Ítalo Setti.[carece de fontes] Ítalo era industrial, um dos imigrantes italianos que mais prosperaram em São Bernardo, e também se dedicava a filantropia, sendo um dos maiores beneméritos não só do clube, como de toda a cidade (foi o principal benemérito do primeiro hospital da cidade e também do Colégio São José).[6] Simpático a ideia do clube, aceitou a proposta de compra da AASB. Porém, com dificuldades, a última parcela de (na época) sete contos de réis, não foi paga. [carece de fontes] Mesmo com o campo “meio pago”, este continuou a ser utilizado até o fim da AASB, passando pelo período 1922-1928, em que a cidade esteve sem nenhum clube organizado, e pela fundação do São Bernardo, até 14 de Junho de 1941, quando o presidente do ECSB, Constantino Tondi, recebe do Sr. Ítalo Setti a doação em escritura dos 16.000 m² que compunham o terreno.[carece de fontes] O benemérito fez apenas duas exigências: o estádio deveria ter o nome dele, e o clube deveria se manter em atividade. Ainda nos anos 40, o clube promove melhorias no campo e também passa por mudanças que, mais uma vez, o elevariam de patamar.[carece de fontes] É nessa década que chega a São Bernardo do Campo a família Lago, vinda de São Paulo, e que iria, através dos irmãos Ubaldo, Maneco, Flávio, Olavo e Adhemar, implantar o basquete na cidade, modalidade que posteriormente traria vários títulos e glórias ao Bernô.[carece de fontes] Fechando a década, em 1949, o clube cria o seu Departamento de Futebol Profissional. Ao menos por enquanto, seria o fim do período amador, que o clube vinha vivendo desde sua fundação.[carece de fontes] Década de 50Já em 1950, na gestão do presidente Joaquim Ferreira Netto, o clube ingressou na disputa da segunda divisão de profissionais, da Federação Paulista de Futebol, a atual Série A2 do Campeonato Paulista. Em sua primeira participação, não consegue passar da primeira fase da competição, terminando em oitavo lugar num grupo de 11 clubes, mas ainda assim, à frente do rival Palestra, que também fazia sua estreia na Segunda Divisão e terminou na lanterna do grupo.[carece de fontes] Em 1951, o EC São Bernardo repete o fraco desempenho do ano anterior, terminando a primeira fase uma posição abaixo da que havia terminado na temporada de estreia. No campeonato de 1952, o clube termina na lanterna de sua chave, seis pontos atrás do penúltimo colocado.[carece de fontes] Consumindo muitos recursos e com resultados ruins dentro de campo, o São Bernardo retorna ao amadorismo em 1953. No ano seguinte, o clube conquista mais um Campeonato Municipal.[carece de fontes] Em 1959, na gestão de Sílvio de Oliveira Lima, o Bernô adotou uma medida interessante para arrecadar fundos: trazia para partidas amistosas os grandes clubes do Estado para jogar no Estádio Ítalo Setti. Assim, nesse ano, o ECSB recebeu em seus domínios o Santos FC, S.C.Corinthians Paulista, São Paulo FC, SE Palmeiras além da Portuguesa de Desportos e do CA Ypiranga.[carece de fontes] As receitas com as bilheterias permitiam ao clube pagar as despesas geradas pela disputa das competições profissionais.[carece de fontes] Década de 60: Outros esportesEntre idas e vindas, o futebol profissional seguiu nessa fase até 1967, quando o clube sofre um duro golpe: a desapropriação de parte da área do estádio para a canalização do Ribeirão dos Meninos e a abertura da futura Avenida Brigadeiro Faria Lima. Assim, o Estádio Ítalo Setti, o único da cidade até aquela época, conheceria seu fim. O sistema de iluminação, pioneiro no ABC, havia sido inaugurado apenas sete anos antes. Sem campo, o clube se desliga do futebol, concentrando suas atividades na expansão de outros esportes, como o basquete, e passa a concentrar seus esforços na ampliação e na melhoria de suas instalações. Em 1967, um grupo de jovens atletas formado no próprio clube idealiza a construção de um ginásio, ideia tida como “loucura”. Através de diversas campanhas de doação realizadas em S.Bernardo do Campo, como as campanhas do “tijolo”, das “telhas” e do “cimento”, o clube inaugura em 1968 o Ginásio Moysés Cheid, a época, o maior da cidade e entre os melhores de toda a região. Nesse mesmo ano, o Esporte Clube São Bernardo também inaugura suas piscinas. O Período após a inauguração do ginásio motiva um desenvolvimento ainda maior do basquete no clube. É nessa época que Ubaldo Lago cria escolinhas masculinas e femininas, conquistando títulos regionais, estaduais e até nacionais, além de revelar para o basquete nacional atletas como Paulo Cheidde, que chegou a seleção brasileira e a presidência da Federação Paulista de Basquete. Década de 70: Fusão com o AliançaNos anos 70, o São Bernardo possuía a maior escolinha de basquete do Brasil.[carece de fontes] Em 1978, o clube comemora seu cinquentenário fora do futebol. Nessa época, quem representava São Bernardo do Campo na modalidade era o Aliança Clube, equipe fundada em 7 de setembro de 1969 como uma equipe amadora, alcança um sucesso meteórico: já em 1976 disputava o quadrangular final da Série A2 do Campeonato Paulista. [7] Porém, já sentia dificuldades financeiras e materiais para o seu prosseguimento, o que levou as diretorias de ambos os clubes a acertar um processo de fusão, iniciado ainda em 1978 e selado em 1981: O São Bernardo absorveria o Aliança, voltaria aos gramados, e num planejado processo de transição (que duraria oficialmente de 1982 a 1989) o clube adota uma listra azul em seus uniformes, além de duas alianças encimando o distintivo do São Bernardo.[carece de fontes] Década de 80: Acesso fica no quaseEm 1982, o clube quase alcança o quadrangular final, mas é derrotado pelo Bragantino no Parque Antártica.[carece de fontes] Em 1984 e 1985, mais uma vez o clube perde a chance de chegar ao quadrangular final.[carece de fontes] Em 1986, com uma derrota dolorida para o Bandeirante de Birigui, o clube perde o acesso nos minutos finais da partida, disputada no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.[carece de fontes] Em 1989, o clube só consegue uma vitória em doze jogos e é rebaixado para a terceira divisão.[carece de fontes] Década de 90: OscilaçãoEm 1993, o clube conquista o acesso a Série A2 em campo, contando com os préstimos de Luís Pereira, célebre zagueiro do São Bento, Palmeiras, Atlético de Madri e da Seleção Brasileira, fica em 3°Lugar.[carece de fontes] No ano seguinte, a Federação Paulista de Futebol reorganiza suas divisões e o número de participantes e cancela o acesso do São Bernardo e dos demais clubes que conquistaram o acesso legalmente.[carece de fontes] O duro golpe provoca novo desestímulo no futebol e no próprio clube, que acaba rebaixado em 1994, terminando a terceira divisão na última colocação.[carece de fontes] Até o final da década, o Cachorrão segue fazendo campanhas fracas e terminando entre os últimos da Série B-1 - mas evitando o rebaixamento por conta de fatores extracampo.[carece de fontes] Logo no primeiro ano, o São Bernardo termina na lanterna do Grupo A, o que o rebaixaria para o Grupo B, mas a separação da quarta divisão em dois grupos é extinta para o ano seguinte.[carece de fontes] Com uma só chave na divisão em 1996, a equipe termina na lanterna mas permanece devido a Valinhos e Aparecida não conseguirem o acesso por não cumprirem as regras de capacidade em seus estádios.[carece de fontes] Em 97, o time termina em penúltimo na chave, mas se beneficia da desistência do Monte Azul no ano seguinte para se manter na quarta divisão.[carece de fontes] O Bernô mais uma vez termina na última posição em 1998, se salvando do rebaixamento por conta da falência do Novorizontino.[carece de fontes] Em 1999, problemas na capacidade do estádio de um adversário novamente salvam o São Bernardo do rebaixamento.[carece de fontes] Anos 2000: Fracassos e InatividadeO rebaixamento para a quinta divisão estadual finalmente acontece em 2000.[carece de fontes] O Cachorrão termina com a pior defesa de todo o campeonato e na lanterna de sua chave. Em 2001 o clube ganhou repercussão negativa na imprensa por seus fracos resultados em campo e pelas críticas de seus próprios atletas ao nível técnico do time.[8] Após completar mais de um ano sem vitórias, o EC São Bernardo termina a Série B-2 na última posição. No final da temporada o clube pede licença das competições da FPF e se limita apenas a disputar as competições de base nos anos seguintes.[carece de fontes] Disputando a Segunda Divisão do Paulista Sub-20, o São Bernardo não consegue passar pela primeira fase em nenhuma das temporadas.[carece de fontes] 2010: Retorno ao PaulistãoEm 2010, o clube anuncia seu retorno as competições profissionais, disputando a Segunda Divisão do Campeonato Paulista, comandado pelo treinador César Franco. O começo foi promissor, com apenas uma derrota nos primeiros seis jogos, incluindo uma vitória no clássico contra o Palestra no Baetão.[carece de fontes] Apesar de fechar o primeiro turno da primeira fase na liderança de seu grupo, o Cachorrão perdeu seis dos sete jogos restantes - o último deles por 7 a 1 diante do Nacional, em São Paulo. O EC São Bernardo terminou sua participação no estadual na penúltima posição da chave. Já a equipe sub-20 disputou o Campeonato Paulista Sub-20 da Segunda Divisão e foi eliminado nas semifinais pela Inter de Limeira.[carece de fontes] No ano seguinte, o técnico do sub-20, Julio Cesar Passarelli, assumiu o comando da equipe principal para o Paulistão,[9] trazendo 14 jogadores das categorias de base para a disputa da Segunda Divisão. A aposta nos jovens dá certo: com oito vitórias em 14 jogos, a equipe passa toda a primeira fase entre os quatro primeiros de seu grupo e avança para a segunda fase da competição. De quebra, vence os dois jogos contra o Palestra no que seria o último ano de participação do rival no nível profissional até o momento. Na segunda fase porém, o Bernô não conseguiu repetir o bom desempenho e foi eliminado em último lugar em sua chave, ficando atrás de Jacareí, Desportivo Brasil e Tupã. Com a eliminação da equipe principal, o técnico Passarelli retorna ao comando do time sub-20 e o leva ao inédito título estadual, vencendo o Jabaquara por 3 a 0 na final.[10] Passarelli é mantido no comando do time para a temporada de 2012, que termina cedo. O Cachorrão não vai bem e é eliminado na primeira fase da Segunda Divisão, somando apenas uma vitória em dez jogos. O time sub-20 também não consegue repetir o sucesso do ano anterior e cai na primeira fase.[carece de fontes] Em 2013, o time não consegue engrenar e pelo segundo ano consecutivo é eliminado na primeira fase da competição estadual. Passarelli segue no comando do Cachorrão em 2014, e apesar de um desempenho mediano (4V, 1E, 5D), consegue levar o time à próxima fase como o melhor quarto colocado. No entanto, por problemas familiares, o treinador se afasta da equipe, que é assumida por Paulinho Kobayashi.[11] Com o ex-atacante no comando, o EC São Bernardo deixa escapar a vaga para a terceira fase na última rodada: precisando de um empate para avançar, a equipe perde fora de casa para o União Mogi por 1 a 0, sofrendo um gol aos 38 do 2º tempo e dando adeus à competição. Após quatro anos e sete meses, Júlio César Passarelli deixa o clube em defintiivo.[12] Para 2015, o time do ABC começa a treinar em Bom Jesus dos Perdões, cidade localizada a 100km de sua cidade.[13] Para o comando, traz Ricardo Costa, que era auxiliar no sub-20 do Guarani.[14] O jovem treinador se destaca, levando a equipe ao primeiro lugar de sua chave com a segunda melhor campanha geral - mas antes do fim da primeira fase, se desliga do clube para treinar a equipe sub-20 do Mirassol.[15] Para seu lugar, a equipe contrata Eder Silveira. Na segunda fase da competição, o Cachorrão começa bem, mas acaba não conseguindo o acesso à Série A3 por um ponto.[carece de fontes] O destaque do time no ano foi o atacante Washington, vice-artilheiro da competição com 18 gols marcados.[carece de fontes] O Bernô é goleado em casa pelo Guarulhos na estreia da competição em 2016, perdendo por 5 a 1 no Baetão. O resultado causa a demissão do técnico Eder Silveira, substituído pelo auxiliar técnico Ederson Araújo.[16] O Cachorrão chega a brigar para ficar entre os quatro que avançam para a segunda fase, mas no final é eliminado, terminando a chave na quinta posição de oito participantes, marcando 20 pontos em 14 jogos.[carece de fontes] Ricardo Costa volta para sua segunda passagem no comando do time em 2017,[17] após ter vencido a competição no ano anterior com a Portuguesa Santista. Novamente o técnico faz um ótimo trabalho a frente do EC São Bernardo, levando o time às finais da Segunda Divisão e conquistando o tão sonhado acesso à Série A-3 do ano seguinte. Na grande final, contra o Manthiqueira, o Bernô empatou o primeiro jogo no Baetão, mas sofreu dois gols rapidamente na partida de volta em Guaratinguetá e acabou com o vice-campeonato. Mesmo assim, a equipe se destacou pelo bom desempenho jogando no Estádio do Baetão e por ter o artilheiro da competição, o atacante Felipinho, autor de 14 gols.[carece de fontes] 2018-presente: Resultados históricosNo retorno do EC São Bernardo no terceiro nível do futebol estadual, o objetivo principal era evitar o rebaixamento - tarefa mais complicada devido ao fato de que no ano de 2018, eram seis os times que caem para a Segunda Divisão. O Cachorrão teve um início surpreendente, chegando a liderar o certame na segunda rodada, após vencer o Olímpia por 4 a 2 na estreia e contar com uma vitória por W.O. sobre o Rio Branco. Após cinco jogos sem vitória, o técnico Ricardo Costa é demitido;[18] em seu lugar assume o auxiliar Edmilson de Jesus. Oscilando entre no meio da tabela, o time chega a ficar na briga pela última vaga na fase de mata-mata, mas acabou ficando de fora, terminando sua primeira temporada na Série A-3 em 11º lugar, três pontos atrás do oitavo colocado e seis à frente da zona de descenso. No segundo semestre, a equipe não participa de nenhuma competição.[carece de fontes] Em 2019 o Cachorrão volta a participar da Copa São Paulo de Juniores pela primeira vez desde 1992. A equipe avança na fase de grupos mas é logo eliminada no começo do mata-mata diante do Grêmio. No ano seguinte o alvinegro cai na fase de grupos por conta dos critérios de desempate, terminando com a mesma pontuação de São Paulo e Operário-PR, que avançaram para a fase eliminatória.[carece de fontes] No profissional com uma preparação mais ambiciosa, visando o acesso, o EC São Bernardo contrata Tuca Guimarães,[19] que deixa o clube após pouco tempo por motivos pessoais. Quem comanda o clube na estreia da Série A3 em 2019 é Sandro Sargentim, cuja passagem pelo time do ABC dura apenas três jogos, sendo demitido após duas derrotas seguidas. Assume em seu lugar de forma interina o auxiliar e técnico das categorias da base, Galego,[20] que após cinco partidas retorna ao cargo de auxiliar, deixando a equipe na 12ª posição. Oliveira assume o comando da equipe[21] para os sete jogos restantes no campeonato. A equipe segue irregular e fecha o Estadual em 10º lugar. No segundo semestre o Cachorrão participa pela primeira vez da Copa Paulista e vai longe em sua primeira participação. Sob o comando de Renato Peixe, o EC São Bernardo chega às semifinais do torneio, sendo eliminado pelo eventual campeão São Caetano.[carece de fontes] Em 2020 foi vice-campeão da Série A3 do Paulistão, após perder a final para o Velo Clube,[22] mas mesmo assim conquistou o acesso para a Série A2, participando do torneio depois de 32 anos.[23] Após os 15 jogos iniciais, o clube fez 9 pontos, alcançando a décima quinta colocação, sendo rebaixado.[24][25] Na volta à Série A3 em 2022, o EC São Bernardo faz uma boa campanha, mas é eliminado nas semifinais para o eventual campeão Noroeste. Com uma vitória por 2 a 0 para cada lado, a equipe de Bauru conseguiu a vaga por ter feito melhor campanha na classificação geral.[26] EstádiosTeve como seu primeiro palco o Estádio Ítalo Setti, localizado no quarteirão formado atualmente pelas avenidas Faria Lima, Francisco Prestes Maia e pela Rua Marechal Deodoro.[carece de fontes] O estádio foi erguido pelo próprio clube a partir de sua fundação, em terreno doado por seu maior benemérito, Ítalo Setti.[carece de fontes] Sua primeira construção foi inaugurada em 1941.[carece de fontes] Foi melhorado em 1950, 1957 e 1960, quando ganhou o primeiro sistema de iluminação do ABC.[carece de fontes] Em 1968 o clube teve seu estádio desapropriado com a abertura da Avenida Brigadeiro Faria Lima, e acabou desativando o seu departamento de futebol. São Bernardo do Campo não possuía na época outros estádios.[carece de fontes] Posteriormente, após a fusão com o Aliança Clube e a retomada do futebol, o clube passou a se utilizar das dependências do Estádio Humberto de Alencar Castello Branco, o popular Baetão, que se tornou a casa e uma das maiores armas da equipe nas competições em que disputava, graças a proximidade das arquibancadas com o gramado.[carece de fontes] Mais tarde, o clube também passou a utilizar o Estádio Primeiro de Maio, palco das grandes manifestações dos metalúrgicos durante as greves do ABC, em fins dos anos 1970 e no início dos anos 80.[carece de fontes] Títulos
EstatísticasCampanhas de destaque
Participações
Últimas dez temporadas
SímbolosMascoteTem como mascote um cão da raça São Bernardo, uma forma de homenagear a cidade de São Bernardo do Campo. O mascote foi criado pelo cartunista são-bernardense Juarez Correa, e foi citado pela Revista Placar, na edição "500 Maiores Clubes do Brasil" como um dos mais originais do país. É do mascote do clube que provém o apelido de "cachorrão".[carece de fontes] Distintivo e UniformesO distintivo e os uniformes do Esporte Clube São Bernardo permanecem inalterados desde a sua fundação, em 1928. A partir de 1982, o clube utilizou as alianças do Aliança Clube sobre o seu distintivo, além de uma listra azul em suas camisas. As alterações foram abandonadas em 1990.[carece de fontes] RivalidadeO maior rival do Esporte Clube São Bernardo é o Palestra de São Bernardo, clube fundado em 1935 por um jogador dissidente do próprio São Bernardo, Alfredo Sabatini. O embate entre as duas equipes ocorre há mais de setenta anos, e é conhecido pelas alcunhas de "Dérbi de São Bernardo", "clássico dos metalúrgicos" ou "clássico batateiro."[carece de fontes] Retrospecto por técnicoDados a partir da retomada do departamento profissional do clube, em 2010.
Referências
Ligações externas |