Francos ripuáriosOs francos ripuários eram uma confederação de tribos de origem franca que habitava a margem direita do Médio Reno durante a época romana. EtimologiaO termo "ripuário" advém do latim medieval ripuarii, orum, referente àquelas tribos, e este do latim ripa, ae, "margem de rio", através do francês ripuaires.[1] A palavra é empregada para distinguir os francos ripuários, que viviam à margem do Médio Reno, dos francos sálios (os "francos do Sal", isto é, do rio hoje conhecido como Issel,[2] ou "do mar salgado"[3]), que se haviam instalado perto da foz do Reno. A primeira referência obscura aos ripuários é atribuída a Jordanes,[2] historiador dos godos, na sua obra Gética, de cerca de551, que inclui os ripários entre os aliados de Flávio Aécio na batalha dos Campos Cataláunicos:
CulturaEsta confederação de tribos falava a língua ripuária, integrante dos dialetos francônios centrais (juntamente com o luxemburguês e o francônio do Mosela). As suas mitologia e religião eram de origem germânica, com crenças politeístas que floresceram entre os francos até a conversão de Clóvis ao cristianismo, após o quê o paganismo minguou lentamente. HistóriaOs ripuários provavelmente integravam o exército franco que foi derrotado pelo Imperador Maximiano (250-310) em batalha, em Tréveris. Começaram a habitar as regiões de Andernach, Reno abaixo, ao longo do século V e apoderaram-se de Colônia, onde dominaram a margem esquerda daquele rio na área conhecida como Germânia Secunda.[5] Também avançaram sobre a Bélgica Secunda até o rio Mosela, mas não tomaram a cidade de Tréveris.[5] Os ripuários aparecem na história escrita na primeira metade do século VII, quando receberam as Leis Ripuárias (Lex Ripuaria) das mãos dos francos sálios.[6] Referências
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