Frank Frazetta
Frank Frazetta (nascido Frank Frazzetta /frəˈzɛtə/; Brooklyn, 9 de fevereiro de 1928 – Fort Myers, 10 de maio de 2010) foi um ilustrador estadunidense de ficção científica e fantasia, conhecido por seu trabalho com quadrinhos, capa de livros, pinturas, posters, capa de discos e outros tipos de mídia. Era conhecido como o "grande chefão" da indústria de fantasia e um dos mais renomados ilustradores do século XX. Em 2003 foi tema do documentário "Painting with Fire".[1] Frank fazia parte do Hall da Fama do Prêmio Eisner desde 1995 e do Hall da Fama Jack Kirby desde 1999.[2] BiografiaFrank nasceu no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque, em 1928. Era o único menino entre outras três irmãs. Frank passava a maior parte de seu tempo com sua avó, que foi uma grande encorajadora do neto em se empenhar nas artes desde os 2 anos. O sobrenome original da família era Frazzetta, mas Frank removeu um "z" no começo da carreira por motivos comerciais.[2] Aos 8 anos, Frank ingressou na Academia de Belas Artes do Brooklyn, uma escola pequena, dirigida por Michel Falanga.[3] CarreiraNo começo da carreira de Frank não era comum dar os créditos completos dos artistas que trabalhavam em revistas e livros, por isso é provável que a extensão completa do trabalho de Frank seja desconhecida. Seu primeiro trabalho com quadrinho foi em uma história do "Snowman", de John Giunta, na Tally-Ho Comics (Dez. 1944), publicada pela Swappers Quarterly.[2] Seu próximo trabalho confirmado foi em Treasure Comics nº7, de julho de 1946. Graham Ingels foi o primeiro a reconhecer o talento de Frank na indústria e a lhe dar trabalhos na Standard Comics, em 1947.[carece de fontes] Frank desenhava quadrinhos de variados estilos, incluindo western, fantasia, mistério e dramas históricos. Alguns de seus primeiros trabalhos foram assinados como "Fritz" e ele chegou a recusar alguns trabalhos dos estúdios Disney.[4] No começo dos anos 1950, Frank trabalhou para a EC Comics, National Comics, Avon Comics entre outras. Muito de seu trabalho era feito em colaboração com seu amigo Al Williamson e seu mentor Roy G. Krenkel.[5] Seus trabalhos para as capas de Buck Rogers começaram a chamar a atenção da indústria e ele começou a trabalhar com Al Capp nas tirinhas de Li'l Abner.[2] Em novembro de 1956, Frank se casou com Eleanor Kelly, com quem teve quatro filhos, Frank Jr., Billy, Holly e Heidi.[2] Deois de 9 anos trabalhando com Capp, Frank retornou à indústria de quadrinhos, onde ajudou Harvey Kurtzman e Will Elder em três histórias de Little Annie Fanny para a revista Playboy.[carece de fontes] Últimos anosEm seus últimos anos, Frank foi acometido por vários problemas de saúde, incluindo na tireoide, que ficou sem tratamento por muitos anos. Vários AVCs o deixaram com o braço direito quase que totalmente paralisado e ele acabou aprendendo a desenhar com o braço esquerdo. Em 2009, Frank moravam em uma propriedade nas Montanhas Poconos, na Pensilvânia, onde montou um pequeno museu aberto ao público. Em 17 de julho de 2009, sua esposa e sócia, Eleanor "Ellie" Frazetta, morreu após um ano lutando contra o câncer.[6] Pouco depois da morte da esposa, em dezembro de 2009, o filho mais velho de Frank, Frank Jr., foi preso acusado de roubar do museu da família cerca de 20 milhões de dólares em obras de arte do pai.[6] Segundo a polícia, Frank Jr. teve a ajuda de outros dois homens para arrombar a porta do museu e levar cerca de 90 pinturas.[7] Frank Jr. alegou que tinha permissão do pai para remover as obras, mas o pai e o filho mais novo atestaram no tribunal que ele não tinha autorização para pegar os quadros.[8] MorteFrank morreu em Fort Myers, na Flórida, em 10 de maio de 2010, aos 82 anos, vítima de um AVC em um hospital próximo a sua casa.[9] Ele foi tema de um documentário, lançado no ano de 2003.[2] Lista de ObrasPinturas
Capas de Álbum
Referências
Ligações externas
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