Heitor Schuch
Heitor José Schuch (Santa Cruz do Sul, 25 de março de 1962) é um agricultor familiar e político brasileiro filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Atualmente exerce seu terceiro mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul[1], integrando a base do governo. BiografiaHeitor Schuch nasceu em Santa Cruz do Sul em 1962 e é filho de Edgar Christovao Schuch e Carlinda Edy Schuch. Foi secretário geral e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município entre 1987 e 1992; tesoreiro da Federação dos Trabalhadores Rurais (FETAG/RS) entre 1992 e 1995 e presidente da mesma entidade entre 1995 e 2002.[1] Em 2002 se elegeu deputado estadual e se reelegeu duas vezes.[2] Deputado EstadualEm 2010, foi um dos Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul que votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro, fato esse que gerou uma música crítica chamada "Gangue da Matriz" composta e interpretada pelo músico Tonho Crocco, que fala em sua letra os nomes dos 36 deputados (inclusive o de Heitor Schuch) que foram favoráveis a esse autoconcedimento salarial;[3] Giovani Cherini como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na ocasião entrou com uma representação contra o músico, Cherini falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[4] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[5] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[6] Deputado federalNa eleição de 2014, apoiando a candidatura eleita de José Ivo Sartori (PMDB) ao governo do estado, Heitor se elegeu deputado federal.[2] Nesse primeiro mandato, Heitor cronologicamente votou contra o PL 4330 da Terceirização;[7] contra às Medidas Provisórias 664 e 665 (de ajuste fiscal propostas por Dilma Rousseff) relativas à pensão por morte e ao seguro desemprego respectivamente;[8][9] a favor do Impeachment de Dilma (PT);[9] a favor da cassação de Eduardo Cunha (PMDB);[9] contra desobrigar a Petrobras de participar de todos os blocos de exploração do pré-sal;[9] contra a PEC do Teto de Gastos;[9] contra a reforma do ensino médio;[9] contra a Reforma Trabalhista;[9] a favor de assegurar a prática da vaquejada como manifestação cultural;[9] contra a rejeição das denúncias contra Michel Temer (PMDB)[9] e a favor da MP da reforma do FIES.[9] Heitor esteve ausente na votação sobre a intervenção federal na segurança do RJ.[9] Na eleição estadual de 2018, o PSB apoiou a reeleição de Sartori ao governo do estado (que não teve êxito), enquanto Heitor se reelegeu deputado federal.[2] Nesse segundo mandato, Heitor cronologicamente votou a favor de criminalizar responsáveis por rompimento de barragens;[10] contra a PEC da Reforma da Previdência e a favor de excluir os professores nas regras da mesma;[10] contra a MP da Liberdade Econômica;[10] contra alteração no Fundo Eleitoral;[10] contra cobrança de bagagem por companhias aéreas;[10] contra o PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[10] a favor do "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[10] a favor da suspensão do mandato do deputado Wilson Santiago (PTB/PB), acusado de corrupção;[10] a favor de ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19;[10] contra o Contrato Verde e Amarelo;[10] contra a MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[11] contra a flexibilização de regras trabalhistas durante a pandemia;[10] contra o congelamento do salário dos servidores;[10] a favor da convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[10] duas vezes contra destinar verbas do novo FUNDEB para escolas ligadas às igrejas;[12][13] contra a autonomia do Banco Central;[10] a favor da manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ)[10] contra a validação da PEC da Imunidade Parlamentar;[14] contra a PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial por mais três meses e com valor mais baixo);[10] contra classificar a educação como "serviço essencial" (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia);[15] contra acabar com o Licenciamento Ambiental para diversas atividades;[10] a favor da suspensão de despejos durante a pandemia[10] e contra a privatização da Eletrobras.[10] Heitor esteve ausente nas votações sobre a MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[16] o Novo Marco Legal do Saneamento;[10] possível redução do Fundo Eleitoral;[10] anistia da dívida das igrejas[17] e permitir que empresas possam comprar vacinas da COVID-19 sem doar ao SUS.[10] Desempenho eleitoral
Referências
Ligações externas
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