Lucas Redecker
Lucas Bello Redecker (Novo Hamburgo, 26 de maio de 1981) é um político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Filho do ex-deputado federal Júlio Redecker, atualmente exerce seu primeiro mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul.[1] Até abril de 2021, Lucas apresentou alinhamento de 90% com o governo Bolsonaro nas votações da câmara.[2] BiografiaDescendente de alemães,[3] Lucas Redecker nasceu no dia 26 de maio de 1981 em Novo Hamburgo, filho primogênito do político Júlio Redecker, e da pedagoga Salete Bello Redecker.[4] Começou sua militância política no Partido Progressista Brasileiro (PPB), se tornado presidente da Juventude Progressista Gaúcha, porém saiu do partido após o pai se juntar no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) por discordâncias na integração da base do Governo Lula. Em 2004 candidatou a prefeito de Novo Hamburgo pelo PSDB, obtendo 9% dos votos na eleição.[5] Possui graduações incompletas em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e medicina veterinária pela Universidade Luterana do Brasil.[1] Em 2007, Júlio Redecker morreu em um acidente de avião, nesse mesmo ano, ele foi eleito como presidente da Juventude Tucana do Rio Grande do Sul.[6] Em 2008, ele buscou ser eleito vice-prefeito na chapa de Jair Foscarini, na época prefeito de Novo Hamburgo, perdendo para o petista Tarcisio Zimmermann.[5] É casado com Manuela Redecker e tem um filho, João Lucas, nascido em 2017.[7] Deputado estadualNa eleição estadual de 2010, foi eleito deputado estadual como quinto candidato mais votado em todo o estado, sendo o mais votado entre os candidatos do PSDB gaúcho.[8] Redecker, seguindo seu partido, integrou oposição ao governo petista de Tarso Genro, articulando a instauração CPI da Energia Elétrica, que visava fiscalizar o abastecimento de energia elétrica no estado, servindo como presidente da comissão após ser instalada.[9] Também chegou a liderar a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e foi membro titular das comissões e Economia e de Constituição e Justiça.[10] Na legislatura subsequente, Lucas passou os primeiros dois anos licenciado para comandar a Secretaria de Minas e Energia do governo de José Ivo Sartori (PMDB).[11] Como secretário estadual, buscou incentivar investimentos em energias renováveis, como a energia solar e a eólica.[12][13] Em dezembro de 2016, Lucas Redecker anunciou sua intenção de retornar à Assembleia Legislativa, entregando o cargo ao secretário-adjunto da pasta, o também tucano Artur Lemos.[14][15] Como deputado estadual, foi contra realizar o plebiscito da privatização de determinada estatais junto as eleições por julgar que era inapropriado tratar dessas questões com consulta popular casada às eleições gerais, mas ressaltando que era a favor das privatizações.[16] Lucas foi favorável à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Esteve licenciado durante as votações sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, a extinção de fundações e o aumento do ICMS.[17] Na transição para o governo de Eduardo Leite, foi selecionado como chefe da equipe de transição de governo, articulando a prorrogação das alíquotas majoradas do ICMS e aprovação da PEC para permitir privatizações sem plebiscitos.[7] Deputado federalNa eleição estadual de 2018, Lucas se elegeu deputado federal. Em seu mandato na câmara, Lucas cronologicamente votou a favor da MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[18] a favor de criminalizar responsáveis por rompimento de barragens;[19] a favor da PEC da Reforma da Previdência e contra excluir os professores nas regras da mesma;[19] a favor da MP da Liberdade Econômica;[19] contra Alteração no Fundo Eleitoral;[19] contra aumento do Fundo Partidário;[20] a favor de cobrança de bagagem por companhias aéreas;[19] contra incluir políticas LGBTs na pasta de Direitos Humanos;[21] a favor do PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[19] a favor do "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[19] a favor do Novo Marco Legal do Saneamento;[19] contra redução do Fundo Eleitoral;[19] a favor da suspensão do mandato do deputado Wilson Santiago (PTB/PB), acusado de corrupção;[19] a favor de ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19;[19] a favor do Contrato Verde e Amarelo;[19] a favor da MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[22] a favor da flexibilização de regras trabalhistas durante a pandemia;[19] a favor do congelamento do salário dos servidores;[19] a favor da anistia da dívida das igrejas;[23] a favor da convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[19] duas vezes a favor de destinar verbas do novo FUNDEB para escolas ligadas às igrejas;[24][25] a favor da autonomia do Banco Central;[19] contra a manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ);[19] contra a validação da PEC da Imunidade Parlamentar;[26] a favor da PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial por mais três meses e com valor mais baixo);[19] a favor que empresas possam comprar vacinas da COVID-19 sem doar ao SUS;[19] a favor de classificar a educação como "serviço essencial" (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia);[27] a favor de acabar com o Licenciamento Ambiental para diversas atividades[19] e a favor da privatização da Eletrobras.[28] Em 2021, apareceu na lista de 30 parlamentares apurada pelo jornal O Estado de S. Paulo que veio a rastrear os políticos que destinaram verbas públicas para compras de tratores e máquinas agrícolas em transações sob suspeita de superfaturamento, esse procedimento foi feito cruzando dados de uma planilha interna do Ministério do Desenvolvimento Regional e um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), além de Redecker, outros três deputados gaúchos figuram na lista, são eles: Giovani Cherini, Marlon Santos e Maurício Dziedricki.[29] Desempenho eleitoral
Referências
Ligações externas
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