Heloísa Teixeira
Heloísa Teixeira (Ribeirão Preto, 26 de julho de 1939), por muito tempo conhecida como Heloísa Buarque de Hollanda é uma ensaísta, escritora, editora, e crítica literária. BiografiaNascida em 26 de julho de 1939, em Ribeirão Preto (SP), Heloísa Buarque de Hollanda é graduada em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com mestrado e doutorado em Literatura Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. É escritora, membro efetivo e perpétuo da Academia Brasileira de Letras do RJ, professora emérita da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO) e coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ), onde dirige o Laboratório de Tecnologias Sociais Universidade das Quebradas. [1][2] Foi diretora da HB - Heloísa Buarque Projetos Editoriais, que possui em seu catálogo os livros: Rachel Rachel, Cultura em Transe: Brasil anos 60 e Correspondência incompleta revisto e ampliado com áudio e diretora da Editora UFRJ, Editora Aeroplano, Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ)[3] e curadora do Portal Literal. Seu campo de pesquisa privilegia a relação entre cultura e desenvolvimento, dedicando-se às áreas de poesia, relações de gênero e étnicas, culturas marginalizadas e cultural digital. Desde 2009 vem se dedicando à cultura produzida nas periferias das grandes cidades e analisando o impacto das novas tecnologias digitais e da internet na produção e no consumo da cultura, desenvolvendo os projetos laboratórios de tecnologias sociais Universidade das Quebradas e Laboratório da Palavra - Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FL) de edição, criação e tecnologia.[4][5] Em abril de 2023 foi eleita para ocupar a trigésima cadeira da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo Nélida Piñon.[6] É autora de muitos livros, entre eles, Macunaíma, da literatura ao cinema; 26 Poetas Hoje; Impressões de Viagem; Cultura e Participação nos anos 60; Pós-Modernismo e Política; O Feminismo como Crítica da Cultura; Guia Poético do Rio de Janeiro; Asdrúbal Trouxe o Trombone: memórias de uma trupe solitária de comediantes que abalou os anos 70; Enter - Antologia Digital e Escolhas, uma autobiografia intelectual. Nos últimos anos, dedicou-se à organização da coleção Pensamento Feminista em 4 volumes: Pensamento Feminista: conceitos fundamentais, Pensamento Feminista brasileiro: formação e contexto, Pensamento Feminista hoje: Perspectivas Decoloniais e Pensamento Feminista hoje: Sexualidades no Sul Global. Em julho de 2023, Heloisa anunciou que abandonaria o sobrenome famoso Buarque de Hollanda - que era do primeiro marido, o advogado e galerista Luiz Buarque de Hollanda - e passaria a adotar o Teixeira, de origem materna.[7][8] Principais obras publicadasEntre as suas obras encontram-se: [9]
Referências
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