Irajá Abreu
Irajá Silvestre Filho (Goiânia, em 3 de fevereiro de 1983), mais conhecido como Irajá, é um político brasileiro filiado ao Partido Social Democrático (PSD). Foi eleito em 2010 o deputado federal mais novo do Tocantins, com 27 anos. Em 2018, Irajá foi eleito o senador mais jovem da história do Brasil aos 35 anos, idade mínima exigida para concorrer e assumir o cargo.[1] BiografiaMais velho de 3 filhos, Irajá é filho do falecido fazendeiro Irajá Silvestre com a empresária e política brasileira Kátia Abreu. Quando tinha então 25 anos, Kátia residia ainda em Goiânia e, esperando seu terceiro filho, enfrentou a morte do marido e pai de Irajá num acidente de avião.[2] Assim, Kátia tornou-se herdeira de uma grande fazenda de soja e criação de bois, no sul do Tocantins.[2] Foi eleito o segundo deputado federal mais votado do Tocantins, em 2014, com quase 63 mil votos, pelo PSD, para a 55.ª legislatura (2015-2019). Votou contra o Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[3] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[3] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[3][4] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer.[3][5] Foi considerado por duas vezes consecutivas um dos parlamentares mais influentes no Congresso Federal. Em 2017, foi premiado pelo Ranking dos Políticos como o 18º melhor parlamentar federal do Brasil,[6] sendo o melhor no critério de Qualidade Legislativa. Nas eleições de 2018, foi eleito Senador pelo Tocantins, obtendo votos 214.355 votos, o que corresponde a 16,82% dos votos válidos, sendo o senador mais jovem da história.[7] ControvérsiasCampeão de desmatamentoConsiderado deputado campeão de desmatamento, filho de Kátia Abreu criou projeto de lei que beneficia não apenas o agronegócio, mas a sua própria fazenda, que foi multada em R$ 130 mil pelo Ibama.[8] Acusação de estuproEm 23 de novembro de 2020, uma modelo de 22 anos registrou um boletim de ocorrência por estupro contra o senador.[9][10] Irajá negou a acusação e disse que a relação dos dois foi consensual,[11][12] e lamentou "ter sido envolvido nesse enredo calunioso e difamatório".[13][14] A modelo diz que o acompanhou à casa noturna Café de La Musique com um outro amigo dele, foi dopada, perdeu a consciência e acordou em um flat, no Itaim Bibi, já sendo abusada pelo parlamentar. Segundo depoimento da funcionária da recepção do local, a modelo teria hesitado antes de entrar no elevador e perguntou ao senador "onde é que estou?".[15] A funcionária disse ainda que chamou um segurança do local, achando que iria precisar de ajudar, acreditando que a moça não iria querer entrar no elevador e subir até o quarto do senador.[15] O inquérito policial que investigava a acusação de estupro contra o senador foi arquivado em junho de 2022.[16] Referências
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