Karla Homolka
Karla Leanne Homolka (Ontario, 4 de maio de 1970) é uma serial killer canadense, que atraiu a atenção da mídia mundial quando ela e seu ex-marido Paul Bernardo[6] foram julgados pelo estupro e assassinato das adolescentes Leslie Mahaffy e Kristen French.[2] Afora os crimes pela qual fora julgada, Homolka ainda ajudou seu ex-marido à violentar sua irmã mais nova de 15 anos, Tammy Homolka, que por estar sedada na ocasião, morreu engasgada com o próprio vômito.[7] Entretanto o casal não foi julgado por este crime. Em seu julgamento, Homolka foi condenada apenas por homicídio culposo devido ao acordo - apelidado de "acordo com o diabo" pela imprensa - que conseguiu [8][2][9] por colaborar com a solução do caso. Sua condenação foi mais "leve", sendo apenas 12 anos de prisão[4] e evitando a prisão perpétua, porém tendo que cumprir a pena de 12 anos em um hospital psiquiátrico. Enquanto seu parceiro, Paul Bernardo, fora condenado à prisão perpétua,[3][2] com direito à condicional depois de 25 anos da sentença cumprida.
—Homolka auto avaliando seus atos em entrevista para a Rádio Canadá.[10] Durante os anos em que passou na prisão, ela manteve um relacionamento amoroso por cartas com um detento chamado Jean-Paul Gerbet; um condenado por matar a namorada Cathy Carretta[11] e fez curso por correspondência em Sociologia pela Queen's University,[12] que inicialmente causou uma tempestade na mídia. Mais tarde formou-se em Bacharel em Psicologia pela Queen. As notícias do curso de auto-aperfeiçoamento de Homolka foi recebido na mídia com desdém: "Nada mudou. Os conceitos de remorso, arrependimento, vergonha, responsabilidade e reparação não têm lugar no universo de Karla. Talvez ela simplesmente não tem o gene moral", escreveu a colunista do Globe, Margaret Wente.[13] Em 4 de julho de 2005, após cumprir os 12 anos, ela foi libertada[10][2] Por sua "falta de remorso e discernimento", o tribunal determinou que ela continua sendo uma ameaça à sociedade e impôs várias restrições para libertá-la.[8][4][5] Horas depois de ser libertada, Homolka concedeu uma entrevista para a Rádio Canadá,[10][14] onde declarou que "Chora frequentemente" e "frequentemente pensa que não merece ser feliz"[10][9] Referências
Ligações externas
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