Medicina quânticaMedicina quântica é uma mistura de ideias pseudocientíficas supostamente baseadas na mecânica quântica, na psicologia, na filosofia e na neurofisiologia que afirma que os fenômenos quânticos são responsáveis pela saúde e bem estar. Há diferentes versões, que fazem alusão a ideias quânticas como dualidade onda-partícula, partículas virtuais e, de forma mais genérica, "energia" e vibrações.[1] Medicina quântica é uma forma de medicina alternativa. O termo foi cunhado por Deepak Chopra.[2] Suas discussões de medicina quântica têm sido caracterizadas com o neologismo technobabble [en] - "um balbuciar incoerente repleto de termos científicos"[3] que "deixa loucas as pessoas que realmente entendem de física"[4] e como "redefinição errada".[5] A medicina quântica é controversa devido às suas interpretações distorcidas da física moderna.[6] É amplamente reconhecida na comunidade científica pela ausência de sentido.[7] Mas, mesmo assim, possui vários seguidores que a divulgam. A principal crítica gira em torno do fato de que objetos macroscópicos (tais como o corpo humano ou células individuais) são demasiado grandes para apresentarem propriedades inerentemente quânticas como a interferência e o colapso da função de onda. A maioria da literatura sobre medicina quântica é quase inteiramente filosófica, omitindo a rigorosa matemática que torna a eletrodinâmica quântica possível.[8] O físico Brian Cox defende que o mau uso da palavra "quantum", tais como o seu uso na medicina quântica, tem um efeito negativo na sociedade, pois mina a ciência genuína e desencoraja as pessoas de se envolverem com a medicina convencional. Ele afirma que "para alguns cientistas, a infeliz distorção e apropriação indevida de ideias científicas que muitas vezes acompanham sua integração na cultura popular é um inaceitável preço a pagar."[9] O Conselho Federal de Medicina (CFM) não reconhece a Medicina Quântica como uma especialidade médica ou como uma abordagem terapêutica válida.[10] Ver tambémReferências
Ligações externas
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