Partido Regenerador
O Partido Regenerador foi um dos partidos do rotativismo da monarquia constitucional portuguesa, alternando no poder com o Partido Progressista, e que nasce na altura da Regeneração (1851–1868), como partido conservador oposto ao Partido Histórico.[1] Por morte de Rodrigo da Fonseca Magalhães, em 1858,[2] foi chefiado e impulsionado até 1887 por Fontes Pereira de Melo,[1] que não terá sido escolhido para o cargo através de eleição interna. O órgão do partido era o jornal O Regenerador.[3] Mais de metade dos presidentes do conselho da segunda metade do século XIX pertenceram a esta formação política. Os seus líderes foram, além do referido Fontes Pereira de Melo (1856–1887), António de Serpa Pimentel (1887–1900), Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (1900–1907), Júlio de Vilhena (1907–1909) e António Teixeira de Sousa (1909–1910). Em 1901, a dissidência de uma facção liderada por João Franco deu origem ao Partido Regenerador Liberal.[1] Em 1903 o mesmo voltou a acontecer, sendo desta vez formado o Partido Nacionalista, liderado por Jacinto Cândido. Essas cisões de dirigentes e apoiantes fizeram com que acabasse por representar a sua dissolução.[1] Resultados eleitoraisEleições legislativas
Regeneradores
Referências
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