Puzzle of a Downfall Child
Puzzle of a Downfall Child (bra: Puzzle of a Downfall Child; prt: Tempo de Viver)[2][3][4] é um filme estadunidense de 1970, do gênero drama, dirigido por Jerry Schatzberg em sua estreia na direção de um longa-metragem, estrelado por Faye Dunaway, e coestrelado por Viveca Lindfors, Barry Morse e Roy Scheider. O roteiro de Carole Eastman, creditada sob o pseudônimo Adrian Joyce, foi baseado em uma história que ela coescreveu com o próprio Schatzberg.[1] A trama retrata a história de uma ex-modelo perturbada, anteriormente considerada a melhor, que relembra sua vida e seus hábitos associados ao álcool, drogas e sexo.[5][6][7] SinopseLou Andreas Sand (Faye Dunaway), uma ex-modelo bela e jovem, mora sozinha em uma casa à beira-mar, imersa em uma vida repleta de delírios e mentiras. Enquanto tenta alcançar o sucesso no mundo da moda de Nova Iorque, Lou revive seu passado e recorda como sua vida entrou em total decadência, especialmente devido ao uso persistente de drogas, um colapso mental e uma tentativa de suicídio. Lou foi vítima de um amante abusivo e se envolveu em encontros sexuais com homens desconhecidos, dois fatores adicionais que contribuíram para seus problemas. Seu amigo, Aaron Reinhardt (Barry Primus), planeja escrever o roteiro de um filme baseado em suas histórias, porém, os detalhes compartilhados por ela parecem duvidosos. Os motivos que a levaram a uma espiral descendente rumo à ruína, incluindo seu noivado com Mark (Roy Scheider), um publicitário, a quem ela abandonou no dia do casamento, começam a se desdobrar. Elenco
ProduçãoEm 21 de agosto de 1967, Faye Dunaway foi anunciada como a protagonista do filme, que marcou a estreia na direção de seu então namorado, Jerry Schatzberg. Na época, ele era conhecido principalmente como fotógrafo de moda, além de ter dirigido alguns comerciais.[8] Ele inicialmente estava trabalhando com o roteirista francês Jacques Sigurd, que havia escrito um roteiro envolvendo uma mulher realizando um aborto, mas a colaboração chegou ao fim devido a diferenças criativas.[9] Em 13 de janeiro de 1968, Victor Wolfson foi anunciado como o responsável pela escrita do roteiro, mas foi substituído por Carole Eastman – creditada sob o pseudônimo Adrian Joyce – em 29 de julho daquele ano, que foi convidada por Schatzberg. O roteiro de Eastman acabou por divergir bastante da história originalmente escrita pelo roteirista francês, embora ela tenha mantido relutantemente – a pedido de Schatzberg – o título, "Puzzle of a Downfall Child", que originalmente fazia referência a tal cena de aborto, que foi retirada do roteiro.[10] Eastman baseou a personagem principal, Lou Andreas Sand,[a] em gravações que Schatzberg fez de sua amiga, a modelo Anne St. Marie, enquanto o personagem Aaron foi vagamente baseado no próprio Schatzberg.[10][11] Em 13 de janeiro de 1968, Dunaway concordou em fazer parte de quatro filmes para a Warner Bros.-Seven Arts, sendo um deles "Puzzle of a Downfall Child".[9] Poucos dias depois, em 17 de janeiro, o diretor Otto Preminger tentou obter uma liminar contra Dunaway para impedi-la de atuar em outros filmes antes de concluir suas obrigações em "Skidoo" (1968). Se concedida, a liminar poderia atrasar a produção do filme, que já estava programada para começar.[8] Em setembro de 1968, a produção do filme havia sido transferida para a Paramount Pictures, até ser adiada e transferida novamente para a Universal Pictures, cujo envolvimento foi anunciado um ano depois, em 26 de setembro de 1969.[9] As filmagens foram iniciadas em 27 de outubro de 1969, com locações na cidade de Nova Iorque, e foram encerradas em 16 de dezembro de 1969. Schatzberg e Dunaway, que ficaram noivos durante as gravações, terminaram seu relacionamento um ano antes do início das filmagens. Ele admitiu que trabalhar com Dunaway muitas vezes era tenso, afirmando: "Houve momentos em que eu fechei o set por causa do temperamento dela". Em uma cena ambientada em um camarim, Dunaway alterou a decoração do cenário adicionando o nome de Schatzberg em caneta vermelha a uma lista de fotógrafos que sua personagem, Lou Andreas Sand, se recusava a trabalhar. Schatzberg declarou que ele e a atriz haviam acabado de ter uma "grande briga" e que, no final, permitiu que a lista alterada permanecesse na versão final.[10] RecepçãoO filme obteve uma recepção mista da crítica especializada, embora o desempenho de Dunaway tenha recebido elogios consistentes.[1] Roger Greenspun, em sua crítica para o jornal The New York Times, declarou que "apesar de alguns lapsos e muitos excessos, [o filme] é realmente muito bom". Além de afirmar que "Puzzle of a Downfall Child valoriza seus mistérios e não tem a pretensão de resolvê-los". Sobre Faye Dunaway, ele escreveu: "Finalmente livre para atuar mais pela personalidade do que pelo estilo (o 'estilo' é francamente imposto pelo filme e nunca pretende defini-la), a Srta. Dunaway cria uma personagem com uma tentativa de lucidez tão adorável que estar com ela vale, como deveria ser, um filme inteiro".[12] Prêmios e indicações
AdaptaçãoEm 2017, o filme foi adaptado para uma peça teatral francesa com dois personagens por Elisabeth Bouchaud. A estreia ocorreu no Teatro La Reine Blanche, em Paris.[15] Notas
Referências
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