Renata Abreu
Renata Hellmeister de Abreu Melo (São Paulo, 15 de abril de 1982) é uma administradora de empresas, advogada e política brasileira. É presidente nacional do Podemos (PODE) e deputada federal por São Paulo desde 2015, quando foi eleita com 86.647 votos. Na eleição de 2018, foi reeleita com 161.239 votos. Foi líder da bancada do partido,[1] que conta com 13 deputados. Única mulher no Colégio de Líderes da Câmara Federal. É autora do projeto de lei que resultou na Lei 13.931/2019,[2] que aumenta a segurança das mulheres vítimas de violência. BiografiaRenata Hellmeister Abreu nasceu em 15 de abril de 1982 em São Paulo. Casada e tem três filhos, Felipe, Rafael e José. É filha de José Masci de Abreu, deputado federal por dois mandatos, e sobrinha do ex-deputado Dorival de Abreu, parlamentar cassado pela ditadura e preso político com cassação de direitos. É formada em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com pós-graduação em Direito Eleitoral, e administração de empresa na Fundação Getúlio Vargas.[3] Em 2014, na época presidente nacional do Podemos, quando doações de empresas ainda eram permitidas, Renata Abreu contou com repasses indiretos de OAS e Andrade Gutierrez, além da JBS, investigadas na Operação Lava Jato.[4][5] Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[6] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[6] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[6][7] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer.[6][8] Em 2018, foi reeleita para o cargo de deputada federal, com 161.239 votos.[9] Em julho de 2019, votou a favor da Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.[10] Em dezembro de 2019, foi sancionada a Lei 13.931/2019[2] que se originou do Projeto de Lei 2538/2019[11] de sua autoria, para que os casos em que houver indícios ou confirmação de violência contra a mulher atendida em serviços de saúde públicos e privados sejam comunicado às autoridades policiais em até 24 horas. Em 2022, foi reeleita novamente para o cargo de deputada federal, com 180.247 votos.[12] Em setembro de 2024, a deputada passou a ser investigada pela PGR por conta de emendas parlamentares destinadas a cidades no interior de São Paulo.[13] Uma "emenda PIX" para a realização de evento esportivo na cidade de São Paulo também foi alvo de escrutínio pela CGU.[14] Referências
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