Arnaldo Jardim
Arnaldo Calil Pereira Jardim (Altinópolis, 8 de maio de 1955) é um engenheiro civil e político brasileiro filiado ao Cidadania.[2] Atualmente exerce seu quinto mandato de deputado federal por São Paulo, já tendo sido líder da bancada do partido. É presidente estadual do Cidadania e membro titular da Executiva Nacional e do Diretório Nacional do partido.[3][4] Ele é membro das Frentes Parlamentares de Valorização do Setor Sucroenergético (como coordenador), da Agropecuária (FPA), do Ambientalismo, da Mineração, entre outras.[5][6][7][8][1] BiografiaIngressou na política como líder estudantil, quando foi diretor do DCE da Universidade de São Paulo (USP) e da União Estadual dos Estudantes (UEE). Se elegeu pela primeira vez em 1986 como deputado estadual de São Paulo, sendo, aos 31 anos, o mais novo parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) de sua legislatura. Foi o relator do anteprojeto da Constituição Estadual e da emenda que acabou com a imunidade parlamentar para crimes comuns[9]. Se reelegeu para o cargo em 1990, 1998 e 2002, totalizando 4 mandatos como deputado estadual. Entre 1992 e 1993, foi secretário estadual da Habitação. Deputado federalNa eleição de 2006 se candidatou a deputado federal e se elegeu com seu maior número de votos até hoje. Foi o criador dos PL's que criam o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC),[10] a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)[11] e a capitalização da Petrobras com uso do FGTS.[12] Votou a favor de aumentar o salário de senadores (em 62%), ministros de estado (em 140%), presidente da república e vice (em 134%), além do seu próprio salário (em 62%).[13] Se reelegeu na eleição de 2010. Foi favorável aos ruralistas nas votações do Novo Código Florestal.[14][15] Votou contrário ao projeto que não previa a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação.[16] Em 2011 defendeu a proposta de aumento do salário mínimo para R$ 600 (a proposta do governo era até R$ 545).[17] Foi contrário à MP da Copa do Mundo (Regime Diferenciado de Contratações).[18] Votou a favor da expropriação de imóveis onde houver trabalho escravo (destinando-os à reforma agrária ou programas de habitação popular)[19] e a favor da PEC do orçamento impositivo.[20] Arnaldo foi reeleito na eleição de 2014, tendo sua campanha recebido doação de R$ 125 mil da Usiminas Siderúrgicas de Minas Gerais.[21]. Entretanto em janeiro de 2015 foi nomeado Secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento de São Paulo no governo Geraldo Alckmin (PSDB).[1] Ele licenciou-se de ambas as funções por 7 vezes, alternando sua atuação.[1] Dentre as votações mais importantes desse mandato, Arnaldo esteve presente apenas na do Impeachment de Dilma Rousseff (PT), quando votou favoravelmente.[22] Na secretaria estadual, promoveu e ampliou o programa Cadastro Ambiental Rural (CAR).[23] Na eleição de 2018 foi reeleito[24] e sua campanha recebel a doação de R$ 250 mil do empresário Rubens Ometto, fundador da Cosan.[25] Dentre as principais votações durante seu quarto mandato, Arnaldo votou a favor nas seguintes pautas: MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[26] PEC da Reforma da Previdência;[27][28] PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[29] Novo Marco Legal do Saneamento;[30] MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[31] congelamento de salário de servidores públicos durante a pandemia;[32] anistia da dívida das igrejas;[33] convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[34] autonomia do Banco Central[35] e prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ).[36] Foi o único na bancada do partido a votar contra a criminalização de responsáveis pelo rompimento de barragens,[37] contra a exclusão dos professores na Reforma da Previdência[38] e a favor de alteração do Fundo Eleitoral.[39] Votou contra o aumento do Fundo Partidário[40] e a diminuição do Fundo Eleitoral.[41] Na regulamentação do novo FUNDEB, Votou pela possibilidade de destinar verbas para a educação privada,[42] Porém, depois votou para que a destinação fosse apenas para o ensino público.[43] Esteve ausente na votação que aprovou o "Pacote Anti-crime".[44] Nas eleições de outubro de 2022 se elegeu para o seu quinto mandato como deputado federal por São Paulo, com 113.462 votos.[45] ControvérsiasPagamento IrregularNo dia 3 de março de 2009, foi descoberto que Arnaldo pagava sua empregada doméstica com dinheiro da Câmara, pois ela estava contradada como secretária parlamentar.[46] Delação PremiadaEm agosto de 2019, o ex-diretor do Metrô de São Paulo revelou numa delação premiada um suposto esquema de propina que abastecia campanhas eleitorais do PSDB e também um suposto mensalão para garantir apoio dos então deputados estaduais, entre eles Arnaldo Jardim.[47] Desempenho eleitoral
Referências
Ligações externas
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