Renato Pé Murcho
Carlos Renato Frederico, mais conhecido como Renato ou ainda Renato Pé Murcho (Morungaba, 21 de fevereiro de 1957)[2], é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante.[1] O apelido "Pé Murcho" foi-lhe dado por Sócrates[3] porque sua maior deficiência como jogador seria o chute, supostamente fraco. CarreiraRenato começou no futebol de salão. Quando tinha 16 anos, tentou a sorte no Palmeiras, seu time de coração, mas não passou nas peneiras.[3] Mas logo entrou para os juvenis do Guarani. Aos 18 anos, já se destacava nos profissionais, apontado como uma das principais revelações do Campeonato Brasileiro.[3] O meia teve papel fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro de 1978 pelo clube do interior paulista, participando de todas as partidas da campanha[2] e marcando gols nas quartas de final e nas semifinais da competição.[3] No primeiro semestre de 1980, Renato acabou levado pelo São Paulo. Teve grandes atuações na conquista do Campeonato Paulista, dando, inclusive, o passe para que Chulapa sacramentasse o título.[3] No ano seguinte, o bicampeonato estadual contou também com gol do Pé Murcho diante da Ponte Preta.[3] Permaneceu no São Paulo até 1984, vendido ao Botafogo durante reformulação encabeçada por Cilinho.[3] Em 1985, teve passagem apagada pelo clube carioca. Em 1986, foi negociado com o Atlético Mineiro, onde conquistou três títulos estaduais.[3] Na Copa União de 1987, jogando mais à frente, no ataque, Renato brilhou na ótima campanha do time de Telê Santana, que caiu na semifinal para o Flamengo. Foi reconhecido como um dos melhores da competição, ao receber a Bola de Prata da Revista Placar.[3] Renato ficou no Atlético até 1989, quando se transferiu para o Japão. Ele levou o Nissan Motors ao título do Campeonato Japonês e ainda foi o artilheiro e eleito para a seleção do torneio. Permaneceu lá até 1992, disputando a temporada inaugural da J-League pelo Kashiwa Reysol.[3] Retornou ao Brasil para defender ainda a Ponte Preta e o Taubaté, onde se aposentou.[3] Seleção BrasileiraEm 1979, foi convocado por Cláudio Coutinho[2] para integrar o elenco que disputou a Copa América daquele ano.[3] Foi o camisa 19 de Telê na Copa do Mundo de 1982.[3][4] No ano seguinte, disputou a Copa América de 1983 como titular no meio-campo. Pela Seleção Brasileira disputou 25 partidas.[3] LegadoEm 2014, foi lançado seu livro biográfico escrito pelo jornalista João Nunes chamado “Renato, o futebol de discreto charme”.[5][6] EstatísticasClubes
Prêmios
Referências
Ligações externas
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