Venezuela Primeiro
O Venezuela Primeiro é um partido político venezuelano de centro-direita fundado em 2018 por um grupo de ex-militantes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD). Atualmente integra a Aliança Democrática, nova coalizão opositora ao chavismo que disputou as eleições parlamentares de 2020, tendo elegido 2 dos 277 deputados da Assembleia Nacional para a atual legislatura (2021-2026). OrigensO partido foi fundado por uma cisão de militantes expulsos do partido Primeiro Justiça (PJ) e de outros grupos políticos de oposição em consequência de uma ordem de intervenção do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) meses antes das eleições eleições parlamentares de 2020.[1] A maioria dos deputados da legislatura eleita em 2015, que desertaram das fileiras da MUD após serem investigados pela Operação Alacrán (em português, Operação Escorpião) e formalmente acusados pelos crimes de corrupção e compra de votos, encontra-se filiada ao partido.[2] Juntamente com as direções dos partidos Vontade Popular (VP) e Venezuela Unida (VU), fundou a coalizão Aliança Democrática. Eleições parlamentares de 2020Nas eleições parlamentares de 2020, o partido obtém mais de 260 mil votos de venezuelanos de todo o país e consegue eleger 2 deputados para a Assembleia Nacional, dominada pela coalizão governista GPPSB, sendo atualmente membro da diminuta oposição oficial ao governo de Nicolás Maduro. ControvérsiasPor outro lado, nestas eleições, o atual líder do partido Luis Parra não obteve votos suficientes para eleger-se pelo círculo regional de Yaracuy, seu domicílio eleitoral. Em resposta, a CNE substituiu o assento na lista nacional que havia anunciado anteriormente para José Gregorio Noriega pelo de Luis Parra.[3] Esta situação foi denunciada por David García, então líder do partido, que em uma carta pública expressou que "Luis Parra obteve silenciosamente um assento que não lhe correspondia!" e anunciou sua renúncia a este partido. Da mesma forma, Primero Venezuela expulsa David García por "não ter entregue os recursos logísticos e o apoio que a equipe da aliança para cuidar os votos da organização" e assegurou que García "está respirando pela ferida, por não ter sido eleito deputado e tornar-se Reitor da CNE, indica quem é eleito e quem não é, cometendo crimes de simulação de factos puníveis, singularizando irresponsavelmente funcionários públicos de alto escalão".[4] Resultados eleitoraisEleições parlamentares
Eleições regionais
Referências
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