O AC/DC começou a trabalhar com o novo álbum em janeiro de 2006, o trabalho com o novo álbum foi adiado devido a uma lesão com baixista Cliff Williams e também devido a troca de gravadoras da Columbia Records para a Sony Music. Até hoje, o álbum já vendeu mais de 6,5 milhões de cópias.[1]
O álbum foi gravado no The Warehouse Studio em Vancouver, Canadá, o mesmo estúdio em que foi gravado seu álbum anterior Stiff Upper Lip. Esse é o primeiro álbum da banda depois de Stiff Upper Lip, lançado em 2000, e marca o fim de um intervalo de 8 anos sem novos trabalhos na banda (o maior intervalo de lançamento entre um álbum e outro).
Black Ice vendeu cerca de 1,762,000 unidades em sua primeira semana, o álbum foi número um em 29 países diferentes incluindo Austrália, o Reino Unido e Estados Unidos,ele também ganhou disco de ouro em 4 países,entre eles Brasil. Na sua primeira semana, ele vendeu 784.000 exemplares apenas nos Estados Unidos, com esse álbum a banda já recebeu três certificados de platina na Austrália e vendendo mais de 110,000 cópias no Reino Unido.
Black Ice tem sido anunciado como a maior estreia de um álbum de hard rock da história. Atualmente Black Ice já vendeu mais de 4 milhões de cópias na Austrália e mais de 2 milhões nos Estados Unidos. E foi o quarto álbum mais vendido do mundo em 2008 com mais de 4,8 milhões de cópias vendidas no ano.[2]Black Ice foi o álbum mais vendido no Canadá no ano de 2008. O álbum é considerado o 2º melhor álbum do AC/DC, ficando atrás apenas do álbum "Back In Black", lançado em 1980. Um apoio ao álbum é a turnê mundial Black Ice World Tour.
Produção
Black Ice marca o décimo sexto álbum do AC/DC na Austrália, e o décimo quinto com lançamento internacional. Após o término da turnê do álbum Stiff Upper Lip em 2001, a banda decidiu descansar, só retomando as atividades em 2003, com oito shows que incluíram a introdução do AC/DC no Rock and Roll Hall of Fame, e abrir três shows para The Rolling Stones em sua turnê A Bigger Bang Tour.[3] Nesses dois anos, os irmãos guitarristas Angus Young e Malcolm Young compuseram separadamente, para em seguida se encontrar num estúdio em Londres para trabalhar em novas canções.[4]
A produção de Black Ice foi atrasada por diversos fatores. AC/DC abandonou sua velha gravadora Atlantic Records para assinar um contrato com a Sony Music,[5] e depois mudou de selo dentro da Sony, da Epic Records para a Columbia Records.[6][7] O baixista Cliff Williams sofreu um acidente que machucou sua mão direita em 2005, e passou 18 meses sem poder tocar.[8] Durante a recuperação de Williams, os irmãos Young foram aperfeiçoando as canções que haviam escrito.[9] Angus revelou que não havia pressão da Sony para que o grupo lançasse seu álbum, já que a gravadora colocava no mercado DVDs e remasterizações dos álbuns do AC/DC, e assim a banda "podia se sentar e dizer que faria o álbum assim que tivesse tudo pronto."[4] Em uma entrevista de 2004, o vocalista Brian Johnson disse que Angus havia composto riffs mais pesados que em Stiff Upper Lip, bem como que Johnson escreveria as letras das músicas pela primeira vez desde o álbum de 1988 Blow Up Your Video,[10] mas todas as faixas de Black Ice foram creditadas aos Youngs.[11] Em Janeiro de 2006, Malcolm revelou em uma entrevista que a banda estava trabalhando em um novo álbum.[6]
Apesar do produtor Robert John “Mutt” Lange ter expressado interesse em voltar a trabalhar com o AC/DC, um conflito de agendas impediu-o.[12] Quando os Young ligaram para o presidente da Columbia Records, Steve Barnett, e anunciar que fariam um novo álbum, Barnett recomendou o produtor Brendan O'Brien.[7] Angus declarou que a banda considerou O’Brien desde os anos 90 porque “parecia-nos um profissional competentíssimo” e adicionou de que sua contratação foi relacionado à banda querer um produtor com quem ainda tivesse trabalhado.[12]
Em 3 de Março de 2008, as gravações começaram no The Warehouse Studio em Vancouver, British Columbia - o mesmo estúdio onde foi produzido Stiff Upper Lip -[13] e duraram oito semanas.[14] O engenheiro Mike Fraser, responsável pela mixagem de todos os álbuns do AC/DC desde The Razors Edge, disse que as gravações foram em grupos de três canções para "manter as coisas interessantes" e evitar que as sessões ficassem longas demais. Segundo Fraser, a banda não ensaiou as músicas antes de entrar no estúdio.[13] Tirando "algumas mudanças na composição, melhorar um pouquinho os refrões" durante as gravações, as composições estavam praticamente completas.[15] Ainda assim, os irmãos Young tinham novas ideias durante a produção, incluindo a canção "Anything Goes", escrita praticamente no fim das gravações.[16] As canções foram em sua maior parte gravadas ao vivo no estúdio, com os instrumentos e vocais de apoio na sala de gravação e os vocais na sala de controle e uma cabine de isolamento. As performances foram gravadas analogicamente, já que Fraser considera que fita magnética possui “o som do rock & roll”, e depois digitalizadas para mixagem e overdubs. Fraser tentou não alterar as gravações originais – "Usei o Pro-Tools puramente como gravador de fita” – sem efeitos no baixo e guitarra rítmica, delay e reverberação esparsos nos vocais e outros instrumentos, e overdubs apenas na guitarra base e vocais.[13]
A banda tinha pensado no título "Runaway Train" - Malcolm chegou a escolher uma foto de um desastre de trem para a capa, mas desistiu quando soube que a banda Mr. Big já havia usado no disco Lean into It -[17] mas Angus declarou que desistiram porque este nome já havia sido usado em composições de Elton John, Eric Clapton, e Tom Petty, entre outros, "e queríamos algo único, inédito, diferente". Então Angus sugeriu Black Ice, vindo da música homônima que surgiu enquanto o guitarrista dirigia para casa na Escócia e ouviu no rádio um aviso de gelo negro na estrada.[12]
Composição
"A música do AC/DC que eu mais me lembro é a de Highway to Hell e Back in Black, que vejo como canções pop feitas de uma maneira feroz. Angus e Malcolm estavam compondo canções com muitos ‘ganchos’ e meu único trabalho era fazer um disco que fizesse as pessoas dizerem ‘Senti falta do AC/DC, e estou feliz que eles voltaram.’"
Com Black Ice, Brendan O'Brien tentou recapturar o som roqueiro dos primeiros trabalhos do grupo em álbuns como Highway to Hell e Dirty Deeds Done Dirt Cheap. Ele considerou os dois discos anteriores, Ballbreaker e Stiff Upper Lip, como mais orientados para o blues.[18] O'Brien encorajou a banda a empatizar o "lado melódico e de ‘ganchos’" das composições, algo que Angus elogiou por se considerar alguém que "nunca foi muito bom com harmonias".[19] Mike Fraser declarou que a banda visava "algo em torno da época do The Razors Edge, material um pouco mais animado."[14] O'Brien fez sugestões sobre a performance da banda, fazendo Angus tocar slide guitar em "Stormy May Day",[19] e pedindo a Johnson para trocar os gritos por algum "soulcrooning", como ele era cantor de soul e tinha o que precisava. Johnson se preocupou se o resto da banda pensaria que isso não encaixava com seu estilo pesado de rock and roll, mas o grupo foi bem receptivo.[5] O estilo exigente de canto fez com que Johnson só gravasse vocais uma hora por dia.[9] A parte rítmica continuou a estrutura básica do AC/DC, com Cliff Williams tocando linhas de baixo baseadas em colcheias,[20] e a bateria de Phil Rudd em um constante compasso 4/4 baseado em caixa, bumbo e chimbau. Ambos expressaram contentamento em seus papéis na banda; Rudd declarou que "Não estou reprimindo habilidades. Muitos bateristas tem medo de tentar o que faço", e Williams admitiu que ele toca "basicamente a mesma coisa em toda música, a maior parte do tempo", mas acrescentou que “na música do AC/DC, a canção é mais importante que a parte de cada indivíduo nela".[21]
Excerto do single principal do álbum, "Rock 'n' Roll Train". A canção é centrada em riffs de guitarra e percussão tribal,[22] e possui backing vocals harmônicos no refrão.[4]
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Angus disse que durante a composição com Malcolm tentaram trocar ideias para que todas as faixas "trabalhassem juntas" para formar um álbum completo.[23] Com 15 canções que somam 55 minutos,[20]Black Ice é o mais longo dos álbuns do AC/DC.[24] Malcolm declarou que "cerca de 60 ou 70 ideias de canções" foram desenvolvidas,[14] mas Angus constou que a maioria foi descartada por não ser "representativa de como nós somos".[25] A maioria das faixas trata sobre o próprio rock and roll – Angus disse que "Certas canções simplesmente ganham vida quando você acrescenta essa frase".[16] Outros temas ainda serviram de inspiração. "Money Made" critica como, segundo Angus, nos EUA "tudo é sobre dinheiro hoje em dia".[16] "War Machine" foi baseada em um documentário sobre Aníbal, que levou à conclusão que os exércitos não mudaram desde a Roma Antiga.[26][27] "Wheels" conta sobre a paixão de Johnson por veículos de corrida.[26] O cantor descreveu o álbum como "o melhor que já fizemos", sentindo que apesar de Back in Black ser ótimo para seu tempo, Black Ice expunha a "versatilidade" do grupo.[5] e Angus também afirmou que admirava a diversidade do álbum, que é "suficientemente variado para agradar pessoas em diferentes estados de espírito".[12]
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Em 15 de Agosto de 2008, a revista Rolling Stone anunciou que o novo álbum do AC/DC se chamaria Black Ice e teria 15 faixas.[35] No mesmo dia, a banda filmou em Londres o videoclipe para o primeiro single, "Rock 'n' Roll Train".[36] Três dias depois, Columbia Records anunciou o lançamento de Black Ice para 20 de Outubro nos EUA, disponabilizando as pré-vendas.[37][38] "Rock 'n' Roll Train" foi lançado em 28 de Agosto,[36] e "Big Jack" e "Anything Goes" seguiram como singles em alguns mercados.[39] A faixa "Spoilin' For a Fight" foi usada pela World Wrestling Entertainment como tema em seu evento 2008 Survivor Series,[40] e "War Machine" foi mais tarde incluída na trilha sonora de Iron Man 2.[41]
O CD também teve uma versão deluxe com capa dura e um encarte de 30 páginas com ilustrações e fotos exclusivas, bem como letras das canções.[42] Uma edição limitada em uma caixa de metal com o CD, um livreto de 20 páginas, um DVD com o clipe de "Rock 'n' Roll Train" e um documentário making of de sua produção, uma bandeira do AC/DC, cinco adesivos e uma palheta Gibson foi lançado na Alemanha e no Reino Unido em Dezembro.[43][44]Black Ice teve também um LP duplo em discos de vinil de 180 gramas, com um encarte pesado com arte com logo em vermelho. O LP foi vendido no site official e lojas de discos independents nos EUA.[45] Um número desconhecido de cópias do vinil teve erros de prensagem, com o lado 1B tendo faixas do álbum do The ClashLive At Shea Stadium.[39]Black Ice não foi lançado digitalmente, pois a banda se recusa a lançar suas faixas separadas. Angus declarou que "Se estivéssemos no iTunes, sabemos que uma certa porcentagem de pessoas apenas baixariam duas ou três faixas do album – e não achamos que isso nos representa musicalmente."[46] O disco porém foi vazado online duas semanas antes do lançamento.[47] Rumores se espalharam que a Sony Music tentou conter o vazamento espalhando faixas falsas nos sites peer-to-peer.[48]
Na América do Norte, a banda fechou um contrato de exclusividade para as vendas de Black Ice' com o Walmart, mas algumas lojas independents conseguiram cópias por meio de importação.[49] Angus declarou que a cadeia de supermercados foi escolhida por ser a maior revendedora de música em formatos físicos dos EUA, o que foi considerado "a melhor alternativa ao iTunes".[23] O Walmart criou mais de 3000 "Rock Again AC/DC Stores" em seus mercados, com stands com álbuns, roupas, o DVD No Bull, o video game AC/DC Live: Rock Band, e produtos de patrocinadores.[50][51] Um dos vice-presidentes da Walmart, Gary Severson, disse que o AC/DC é um dos raros artistas cujos fãs leais permitem expor mais produtos junto com a música.[52] Em Outubro, MTV, Walmart e Columbia criaram "AC/DC Rock Band Stores" em cidades sem mercados Walmart: Los Angeles e a Times Square de Nova York. Caminhões "Black Ice" andaram pelas ruas após o lançamento do album, tocando faixas e fazendo paradas diárias para vender produtos.[53][54] A campanha de Black Ice premiou a agência publicitária Arnold Worldwide como Melhor Atividade Gerando Volume de Marca (Best Activity Generating Brand Volume) pela Marketing Agencies Association,[54] e Melhor Campanha de Varejo (Best Retail/Co-Marketing Campaign) pela revista Promo Magazine.[51]
O AC/DC começou a turnê mundial em promoção ao álbum em 28 de Outubro de 2008 em Wilkes-Barre, Pensilvânia,[55] sendo precedida por um ensaio dois dias antes na mesma cidade. A Black Ice World Tour durou 168 shows em 11 etapas,[56] incluindo um concerto em Lisboa no dia 3 de Junho de 2009,[57] e um em São Paulo em 27 de Novembro do mesmo ano,[58] e se encerrou em Bilbao, Espanha, no dia 28 de Junho de 2010.[56]
O palco foi desenhado por Mark Fisher, que também trabalhou na Stiff Upper Lip World Tour. Inspirado pelo título de trabalho Runaway Train e a faixa "Rock 'n' Roll Train", a peça central era uma locomotiva em tamanho real pesando 3500 kg.[59] Cinco canções de Black Ice foram tocadas ao longo da turnê, "Rock 'n' Roll Train", "Big Jack", "Black Ice", "War Machine", and "Anything Goes".[60] A Black Ice World Tour se tornou a mais lucrativa turnê do AC/DC, com um faturamento total de US$441.6 milhões, o terceiro maior da história (atrás da 360 Tour do U2, e A Bigger Bang Tour dos Rolling Stones).[61] Os três shows em Dezembro 2009 no Estádio Monumental de Núñez em Buenos Aires foram lançados no DVD Live at River Plate em 10 de Maio de 2011.[62] Um livro em edição limitada sobre a turnê, AC/DC Black Ice World Tour 2008–2010, por Matteo Abruzzo, foi publicado na Itália em 2010.[63][64]
Embalagem
A capa de Black Ice foi desenhada por Joshua Marc Levy, diretor de arte da Columbia e fã de longa data da banda, que se voluntariou entre "várias pessoas na Sony que também almejavam trabalhar nisso".[17]
Quatro capas foram disponabilizadas, a regular tendo a logo em vermelho, a versão deluxe em azul, e duas variantes da regular em amarelo e branco.[65] Angus declarou que a decisão de várias capas não pretendia "passar aos fãs a mensagem de que eles precisam ter todas as versões do álbum", afirmando que a maioria dos fãs compraria apenas uma cópia, com a capa que preferisse - "Para mim, isso não é relevante. O que me importa é que os fãs gostem do que escutam. A música é a essência".[12]
Depois de trabalhar em capas com o título de trabalho Runaway Train, Levy entrou de férias e foi viajou com o Pearl Jam em uma turnê norte-americana em 2008. Após um concerto em Washington D.C., Levy teve a ideia de fazer gráficos vetoriais "preto sobre preto", e rascunhou o que se tornaria a arte da versão amarela. A gravadora aprovou e requisitou a Levy duas versões similares, que viraram as capas vermelha e branca. Então durante as sessões de fotografia promocional, Levy produziu a arte da versão
deluxe. As faixas do álbum não influenciaram o trabalho de Levy, já que o artista havia ouvido "talvez 5 músicas até o momento", mas ele achou curioso "como tudo que eu desenhei tem a ver com o som da faixa 'Black Ice' que eu nem tinha escutado ainda."[17][66]
Dando entrevista para um site de fãs, Levy comparou o design enigmático a ruas cobertas de gelo negro, que "não é óbvio para o motorista" e demora a ser entendido.[67] O artista disse que já que o disco tinha muitas semelhanças com Back in Black – "Black" no título, capas escuras e "um momento de ressurgimento" do AC/DC com "essências nas raízes da banda" – a capa era "como uma viagem no tempo, e por isso há tantos traços psicodélicos na capa".[17] Apesar de Levy ter achado uma coincidência a arte regular e deluxe se assemelhar a um trem,[66] depois o artista afirmou que tal design seria um trem "que viaja pelo mundo espalhando a máquina de rock".[67] O centro da versão regular, vermelha, tem um relógio atrás do raio da logo do AC/DC, representando uma "explosão temporal", com motivos tribais representando uma tribo especial, os fãs do AC/DC. Asas formam asas sobre o relógio representando “tempo eterno”. Angus aparece sobre o relógio "controlando o tempo" e nos lados emu ma camisa de força para "representar a insanidade do grupo e a força de seu som, a mistura de guitarras que faz você perder a cabeça".[67] Angus aparece em uma roda dentada em uma pose similar à da capa de Stiff Upper Lip por considerar uma imagem boa para a continuidade.[66] Para encaixar no título Black Ice, a imagem foi impressa com laquê e verniz para ganhar uma qualidade parecida com o gelo, e a logo do AC/DC foi recheada de fotos de cristais de gelo.[67] A fotografia promocional, inclusive do encarte, foi feita pelo fotógrafo musical Guido Karp (que viajou com o AC/DC durante a Stiff Upper Lip World Tour)[68] em Agosto de 2008 em Londres.[69]
↑Sutcliffe, Phil (2010). «10: No Wuckin' Furries». AC/DC: High-Voltage Rock 'n' Roll: The Ultimate Illustrated History. Minneapolis, MN: Voyageur Press. pp. 190–193. ISBN0760338329
↑ abcdeLageat, Phillipe; Rivalin, Morgan; Sarkis, Thiago (janeiro de 2009). «AC/DC: Atropelando tudo com seu Rock 'N Roll Train». Roadie Crew Editora. Roadie Crew. 11 (120): 21-23. ISSN1415-322X
↑ abcdSarkis, Thiago (janeiro de 2009). «Joshua Marc Levy: "Black Ice É Um Rock 'N Roll Dream"». Roadie Crew Editora. Roadie Crew. 11 (120). 26 páginas. ISSN1415-322X
↑Carvalho, Pedro (28 de Novembro de 2009). [hhttp://musica.uol.com.br/ultnot/2009/11/28/sem-chuva-acdc-faz-show-perfeito-para-70-mil-em-sao-paulo.jhtm «Sem chuva, AC/DC faz show perfeito para 70 mil em São Paulo»]. UOL. Consultado em 30 de Janeiro de 2012
↑Abruzzo, Matteo (15 de outubro de 2010). AC/DC Black Ice World Tour 2008–2010(Hardback)<|formato= requer |url= (ajuda). Roseto, IT: Matteo Ippoliti. ISBN978-8-89-054260-2