Conte Lopes
Roberval Conte Lopes Lima (São Paulo, 14 de maio de 1947), mais conhecido como Conte Lopes, é um policial aposentado, radialista, advogado, escritor e político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL). É um membro da chamada bancada da bala. BiografiaTrajetória como policialRoberval ingressou em 1967 na PMESP (então "Força Pública do Estado de São Paulo") na graduação de soldado, e pouco tempo depois tornou-se um Cabo por meio de um concurso próprio. Em 1970, é aprovado e ingressa no curso de formação de oficiais da Polícia, graduando-se, ao fim deste, como 2º tenente nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA). Em 1977 é promovido por bravura ao posto de 1º tenente após participações em operações policiais, em especial a que teve como desfecho o enfrentamento e morte do traficante de drogas "Carioquinha" (perseguido pelo assassinato de um policial civil pouco antes, em 4 de maio daquele mesmo ano). Formação acadêmica complementarEm 1978, gradua-se em Direito pelas Faculdades Integradas de Guarulhos, é novamente promovido ao posto agora de Capitão em 1980 e após salvar uma refém de um sequestro no bairro Vila Mariana torna-se o único agraciado por uma dupla promoção por bravura dentre os quadros de oficiais da PM de todo o País, ostentando, em conjunto, a láurea de mérito pessoal em 1º grau[1]. CoordenaçãoEm 1987, ainda na ativa policial, salvou a menina Tabatha (que originou o filme "O Caso Tabatha: o Bebê Refém") em Mogi das Cruzes, em uma ação que resultou na morte dos sequestradores e em ampla cobertura da mídia[2]. Ingresso na vida públicaEm 1985, é afastado do policiamento de rua e colocado em serviço no hospital militar da Polícia, e logo depois é eleito deputado estadual com 26.945 votos. No governoJá foi representante do governo em 2010 na condição de governador interino, quando o então governador Alberto Goldman (PSDB) e o então Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), Barros Munhoz (PSDB) estiveram em viagem para fora do estado.[3] Como escritorÉ o autor do livro Matar ou Morrer, escrito em resposta ao livro Rota 66, do jornalista Caco Barcellos, que por sua vez alega brutalidade e ilegalidade das ações em que o então tenente Conte esteve envolvido e, de acordo com Barcellos, com o apoio de alguns elementos da polícia civil e membros da Justiça Militar.[4] Matar ou Morrer também originou posteriormente o filme Rota Comando, do diretor estreante Elias Junior .[5] ControvérsiasRota 66No livro vencedor do Prêmio Jabuti de 1993 na categoria não ficção, Rota 66, do jornalista Caco Barcellos, são atribuídos ao policial militar inúmeros caos de abusos de força e de violência policial contra civis. [6] Desempenho Eleitoral
FilmografiaFilmes
Referências
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