O Diploma Bertha Lutz, também conhecido como Prêmio Bertha Lutz, foi instituído pelo Senado Federal do Brasil para agraciar mulheres que tenham oferecido relevante contribuição na defesa dos direitos da mulher e questões do gênero no Brasil. Homenageia a bióloga brasileira e líder feminista Bertha Lutz.
Foi instituído pela Resolução nº 2/2001 [1], com base em Projeto de Resolução de 1998 apresentado pela Senadora Emília Fernandes. É conferido, anualmente, em sessão do Senado Federal especialmente convocada para esse fim a realizar-se durante as atividades do Dia Internacional da Mulher - 8 de março - e agracia cinco mulheres de diferentes áreas de atuação. Podem indicar nomes de candidatas ao Diploma entidades governamentais e não governamentais, que devem encaminhar a sugestão à Mesa do Senado Federal, por meio da Secretaria Geral da Mesa - Secretaria de Apoio a Conselhos e Órgãos do Parlamento - SCOP, acompanhada do currículo da candidata, com justificativa de sua indicação. A apreciação das indicações e a escolha das agraciadas é feita pelo Conselho do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, composto por um representante de cada partido político com assento no Senado Federal.
Maria José da Silva, criou a Associação de Moradores do Conjunto Bento Ribeiro Dantas, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, onde atua na área da coleta seletiva e reciclagem, voltada para a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis;
Maria Ruth Barreto Cavalcante, psicopedagoga graduada na Escola de Pedagogia de Colônia (Alemanha), em 1967, foi presa pelos militares quando preparava grupos de universitários treinados para alfabetizar adultos;
Ana Alice da Costa, professora associada do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Federal da Bahia, criadora do NEIM, responsável pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, oferecido pela UFBA.[12]
No ano que o Diploma Bertha Lutz completa 20 anos, depois de dois anos de interrupção, devido à pandemia de covid-19, a honraria foi entregue foram 21 homenageadas:[19]
No ano de 2023 a honraria foi entregue para sete homenageadas:[20]
Clara Filipa Camarão, in memoriam, indígena que participou da expulsão dos franceses do Maranhão e liderou em Pernambuco um grupo de guerreiras que ajudou a derrotar os holandeses na Batalha de Tejucupapo e na Batalha dos Guararapes.
Glória Maria, in memoriam, uma das primeiras mulheres negras a atuar no jornalismo televisivo no Brasil.