Outro vitorioso nas urnas foi o advogado Roberto Paulino. Formado na Universidade Paraibana de Educação, nasceu em Guarabira onde fixou-se como empresário. Eleito prefeito da referida cidade via MDB em 1976, migrou para o PMDB sendo eleito deputado estadual em 1982 e 1986. De volta à prefeitura de Guarabira em 1988, elegeu-se deputado federal em 1994, mandato do qual se licenciou para assumir o cargo de secretário de Articulação Municipal do governo Antônio Mariz e em 1998 foi eleito vice-governador da Paraíba na chapa de José Maranhão, a quem sucedeu às vésperas do pleito de 2002 quando o titular renunciou para disputar um mandato de senador.[10][nota 4]
A eleição de 1998 marcou a primeira participação do PRONA numa eleição na Paraíba. Sem integrar nenhuma coligação, lançou chapa própria com 4 candidatos (Martha Izabel disputou uma vaga na Câmara dos Deputados, enquanto que Mario Roberto Barros, Dan Manoel e Vandré concorreram a deputado estadual), obtendo desempenho pouco expressivo nas urnas.
O PST reestreou em eleições 5 anos depois da fusão do partido homônimo com o PTR que originou o PP. Apoiando a candidatura de José Maranhão, lançou 3 postulantes para a Assembleia Legislativa (Pastor Cícero, Arlindo do Táxi e Geraildes Leite), também sem votações de destaque.
Tendo participado apenas do pleito municipal de João Pessoa 2 anos antes, o PCO disputou também sua primeira eleição estadual em 1998. Lourdes Sarmento, que concorreu à prefeitura da capital paraibana em 1996 (ficou em último lugar), foi a única representante da legenda, recebendo 317 votos como candidata a deputada estadual.
Dois candidatos renunciaram à disputa para deputado federal ou tiveram as candidaturas barradas: Vilar (PMDB) e Odilon Ribeiro (PSDB). Heraldo Teixeira (PPB), Elsinho (do mesmo partido), Adalberto Guilherme (PMDB), Maria Paulino (também do PMDB), Ana Carla (PSL), Nilo Feitosa (PFL), Maurício Alves (também do PFL), Junot Barros (PMN), Vavá (PRP) e Vera Teberges (também do PRP) foram os candidatos a deputado estadual que desistiram de concorrer ou foram indeferidos.
↑A posse dos parlamentares eleitos ocorreria em 1º de fevereiro de 1999.
↑Conforme os bancos de dados da Justiça Eleitoral o recorde de votos nas eleições para o governo paraibano é de Flávio Coutinho que em 1955 cravou o percentual de 90,35%.
↑Para que pudesse assumir o cargo de vice-governador, José Maranhão renunciou aos últimos dias de mandato como deputado federal em prol de Robson Paulino.
↑A passagem de Roberto Paulino como secretário de estado permitiu a convocação de Ricardo Rique que seria efetivado após a eleição de Cássio Cunha Lima para prefeito de Campina Grande em 1996.
↑Chico Asfora substituiu Ronaldo Medeiros, que teve sua candidatura ao Senado indeferida pelo TSE.
↑Na época do nascimento de Djaci Farias, o município de Igaracy chamava-se Boqueirão dos Cochos.
↑A nação frustrada! Apesar da maioria de 298 votos, faltaram 22 para aprovar diretas (online). Folha de S. Paulo, São Paulo (SP), 26/04/1984. Capa. Página visitada em 21 de julho de 2017.
↑Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança (online). Folha de S. Paulo, São Paulo (SP), 16/01/1985. Primeiro caderno, p. 06. Página visitada em 21 de julho de 2017.