Faculdades e universidades historicamente negrasAs faculdades e universidades historicamente negras (em inglês: Historically black colleges and universities - sigla HBCUs) são instituições de ensino superior estabelecidas nos Estados Unidos durante a segregação, que antecedeu a promulgação da Lei dos Direitos Civis de 1964, com a intenção de servir principalmente à comunidade afro-americana. Nesse período, a maioria esmagadora das instituições predominantemente brancas de ensino superior vetavam as matrículas de cidadãos afro-americanos.[1] Atualmente existem 101 HBCUs nos Estados Unidos, incluindo instituições públicas e privadas. Esse número está abaixo das 121 instituições que existiam na década de 1930.[2] Dessas 101 instituições restantes, 27 oferecem programas de doutorado, 52 oferecem programas de mestrado, 83 oferecem cursos de graduação em nível de bacharelado e 38 em nível tecnológico.[3] HistóriaSéculo XIXA maioria das HBCUs foram estabelecidas no sul dos Estados Unidos após a Guerra Civil Americana, muitas vezes com o apoio de organizações missionárias religiosas do norte dos Estados Unidos. Quando a guerra eclodiu, três instituições com propósito similar já se encontravam em funcionamento no país: as universidades de Cheyney[4] (1837) e Lincoln (1854),[5] ambas na Pensilvânia, e a Universidade de Wilberforce, criada em 1856 a partir da cooperação entre a Igreja Episcopal Metodista Africana de Ohio e a Igreja Episcopal Metodista, uma denominação religiosa predominantemente branca.[6] Fundada em 1865, a Universidade de Shaw foi a primeira HBCU no sul a ser estabelecida após a Guerra Civil Americana.[7] Referências
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