Gilles Perrault
Jacques Peyroles, mais conhecido como Gilles Perrault (Paris, 9 de março de 1931 – Sainte-Marie-du-Mont, 3 de agosto de 2023) foi um advogado, escritor, jornalista e historiador francês que geralmente aborda temas políticos da relação do ocidente com outras regiões e culturas.[carece de fontes] BiografiaEstudou no Institut d’Etudes politiques em Paris e trabalhou como advogado durante cinco anos. Após o êxito que teve o seu ensaio Les Parachutistes, inspirado pelo serviço militar que prestou em Argélia, torna-se jornalista, com reportagens sobre a Índia de Nehru, os Jogos Olímpicos de Tóquio de 1964 e os problemas dos afro-americanos nos EUA. A seguir realizou investigações sobre aspectos pouco conhecidos da Segunda Guerra Mundial. Com Le Secret du Jour J (1964) ganhou um prémio do Comité d'action de la Résistance e conseguiu um elevado índice internacional de vendas. O seu livro L'Orchestre Rouge (1967) teve ainda mais êxito. Em 1990 publicou Notre ami, le roi (Nosso amigo, o rei), no qual descreve o regime político do rei Hassan II, de Marrocos. O livro foi objeto de uma grande polémica, dado que até à sua publicação, era costume transmitir uma imagem positiva do rei de Marrocos, um dos principais aliados do ocidente no mundo muçulmano. O Reino de Marrocos empreendeu infrutíferas ações judiciais para impedir a publicação e difusão da obra.[1] O seu livro Le Garçon aux yeux gris foi adaptado ao cinema por André Téchiné, no filme Les Égarés.[carece de fontes] Nos anos noventa foi considerado por alguns setores da opinião pública francesa como traidor número um. Henri Nallet, ministro da Justiça, solicitou o processamento de Perrault por "incitação á rebelião militar"[2]. Em 2008, foi condenado por difamação pelo que escreveu no livro "L'Ombre de Christian Ranucci"[3], sentença confirmada num recurso de 2009.[4] Perrault morreu na madrugada do dia 3 de agosto de 2023, aos 93 anos.[5] ObraEm francês
Obra traduzida ao português
Referências
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