Invictus foi lançado nos Estados Unidos e na África do Sul em 11 de dezembro de 2009. O título do filme pode ser traduzido do latim como "invicto" ou "invencível", e é o nome de um poema do escritor inglês William Ernest Henley. O filme foi recebido com críticas e opiniões positivas, com destaque para as atuações de Freeman e Damon. Pela interpretação como Nelson Mandela, Morgan Freeman foi nomeado para o Oscar de Melhor Ator, enquanto que Matt Damon foi indicado na categoria de Melhor Ator Coadjuvante pela mesma cerimônia.
Sean Cameron Michael como gerente de equipamentos do Springbob
Produção
O filme é baseado no livro Playing the Enemy: Nelson Mandela and the Game that Made a Nation do jornalista John Carlin.[5] Os cineastas se encontraram com Carlin durante uma semana em sua casa em Barcelona, discutindo a possibilidade de transformar o livro em um roteiro de filme. As filmagens começaram em março de 2009 na Cidade do Cabo, África do Sul; a filmagem primária naquele país foi concluída em maio de 2009.
Morgan Freeman foi de imediato escolhido para interpretar o presidente Mandela. Matt Damon foi então escalado como o capitão da equipe dos Springboks François Pienaar, apesar de ser significativamente menor do que o próprio jogador sul-africano[6] e o restante da equipe.[7] Para interpretar com mais realidade seu personagem, Damon recebeu treinamento intensivo de Carl Cox, outro astro da equipe de 1995, no Gardens Rugby League Club.[8] "Em termos de estatura e estrelas, este certamente é um dos maiores filmes já feitos na África do Sul", disse Laurence Mitchell, diretor da Cape Film Commission à época da produção do longa.[9] Em 18 de março de 2009, Scott Eastwood foi escalado como o flyhalf Joel Stransky (cuja atuação na partida foi essencial para a conquista do título da África do Sul na Copa do Mundo de Rugby de 1995).[10] Durante o Natal de 2008, algumas audições ocorreram em Londres para tentar encontrar um conhecido ator britânico para interpretar o pai de Pienaar, mas em março foi decidido contratar um ator sul-africano menos conhecido.[11]Chester Williams também esteve envolvido nos treinamentos de rugby para o elenco. As filmagens da final também aconteceram no Ellis Park Stadium, que foi verdadeiramente o palco da final de 1995.
Lançamento
Invictus abriu em 2.125 salas de cinema na América do Norte em 3º lugar em seu primeiro fim de semana arrecadando US$ 8.611.147, sendo a maior abertura para um filme temático de rugby. O filme arrecadou o valor de US$ 37.491.364 no mercado americano e mais US$ 84.742.607 internacionalmente, num total mundial de US$ 122.233.971, contra um orçamento de cerca de US$ 60 milhões.[1]
Doméstico
O filme foi lançado em 18 de maio de 2010 nos formatos DVD e Blu-ray Disc. Os bônus inclusos foram:
Matt Damon jogando rugby
Trailer musical do filme
O lançamento do Blu-ray incluiu uma cópia digital e recursos especiais adicionais:
Visão, coragem e honra: o poder de uma história verdadeira
Exploração "Picture in Picture" com elenco, equipe e pessoas reais que viveram a história verdadeira
Televisão
O filme foi exibido pela primeira vez na televisão aberta brasileira no dia 17 de julho de 2012 dentro da sessão de filmes Cine Espetacular do SBT.[12]
Recepção
O filme foi recebido com críticas geralmente positivas. Invictus possui 76% de aprovação no site agregador Rotten Tomatoes com base 237 avaliações e com uma pontuação média de 6,6/10. O consenso crítico do site é: "Entregue com uma precisão tipicamente imponente do diretor Clint Eastwood, Invictus pode não despertar interesse suficiente para alguns espectadores, mas Matt Damon e Morgan Freeman vivem seus personagens com admirável convicção".[13] No Metacritic, o filme tem uma pontuação média ponderada de 74 de 100, com base em 34 críticas, indicando "revisões geralmente favoráveis".[14]
O enérgico e funcional roteiro de Anthony Peckham, baseado no livro de John Carlin, Playing the Enemy, pode ser apenas a "ponta do iceberg" (com as mensagens que Eastwood acrescenta dadas como exageradas). No entanto, os lapsos desaparecem diante de uma história tão comovente - que seria difícil de acreditar se fosse ficção. A maravilha de Invictus é que ele realmente parece ser uma obra de ficção.
É um filme muito bom. Tem momentos que evocam grande emoção, como quando os membros negros e brancos da segurança presidencial (ativistas "linha dura" da CNA e os policiais Afrikaners) concordam de forma contrariada à trabalharem juntos. E quando o personagem de Damon - François Pienaar, como capitão da equipe - é mostrado na cela onde Mandela foi mantido por aqueles longos anos em Robben Island. Minha esposa, Chaz, e eu fomos levados para a ilha numa manhã cedo por Ahmed Kathrada, um dos companheiros de prisão de Mandela, e sim, o filme mostra sua própria cela, com os cobertores finos no chão. Considerando isso, você pensa: "aqui um grande homem esperou fielmente por seu encontro com a história".
O filme de Eastwood mostra como o esporte pode unificar as pessoas, uma mensagem direta e comovente que deixa o público aplaudindo. O esporte, retrato preciso e o enredo sólido ganham este filme uma classificação de masculinidade de 3/5. No entanto, o valor de entretenimento, a precisão histórica e a forte mensagem que este filme oferece lhe dão uma classificação geral de 4,5 estrelas. Definitivamente, vale a pena ver.
Inspirado em face disso, o filme de Clint Eastwood tem uma trajetória previsível, mas cada cena transborda de detalhes surpreendentes que se acumulam em um tecido rico de história, impressões culturais e emoção.
Pessoas envolvidas
Don Beck, que ajudou o time de rugby a ter sucesso em 1995 como amigo próximo e conselheiro do técnico Kitch Christie e do capitão da equipe François Pienaar, achou o filme bem fiel à história real. Sobre o filme ele comentou: "Firme e equilibrado."[19]