Leis de ClarkeLeis de Clarke foram como ficaram conhecidas três formulações elaboradas pelo escritor de ficção científica britânico Arthur C. Clarke acerca da relação entre o homem e a tecnologia, são elas[1]:
HistóriaInicialmente, era só uma lei, conhecida como a Lei de Clarke, proposta no ensaio Hazards of Prophecy: The Failure of Imagination (Perigo da Profecia: A Falha da Imaginação), do livro Profiles of the Future: An Inquiry into the Limits of the Possible (Perfis do Futuro: Um Inquérito dentro dos Limites do Possível), de 1962. Essa primeira lei vinha acompanhada de uma definição sobre o que seria a idade avançada:
Existia também outra observação, só que menor. Mas a edição francesa do livro colocou tal observação como a segunda lei o que agradou Clarke, que aceitou a mudança e ainda adicionou mais uma lei (a mais famosa) alegando que se os dois "Isaacs" se contentavam com três leis, ele já não precisava mais postular nenhuma. Os "Isaacs" são Isaac Newton e Isaac Asimov. Newton, cientista inglês enunciador das Leis de Newton e Asimov, escritor russo de ficção científica que elaborou as Três Leis da Robótica. Apesar disso, Clarke ainda continuou criando algumas leis mais "informais". Como no Apêndice 2 de “The Odissey File”, descreve sua lei número 69: “Ler manuais de computador sem o hardware é tão frustrante quanto ler manuais sobre sexo sem o software”. Outras versõesAs leis de Clarke geraram várias outras versões, paródias, corolários e snowclones. Variações da primeira leiA primeira lei de Clarke (que dizia: "Quando um cientista distinto e experiente diz que algo é possível...") foi revista pelo cientista Isaac Asimov que criou o corolário de Asimov:
Variações da terceira leiA terceira lei de Clarke ("Qualquer tecnologia suficientemente avançada...") foi reescrita por diversos autores conforme os exemplos a seguir:
Ver tambémReferências
Ligações externas
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