Leonardo Ulrich Steiner
Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M. (Forquilhinha, 6 de novembro de 1950) é um frade e cardeal franciscano brasileiro, segundo bispo da Prelazia de São Félix, de 2005 a 2011. Atualmente é o Arcebispo Metropolitano de Manaus. BiografiaIngressou na Ordem dos Frades Menores no dia 20 de janeiro de 1972, quando foi admitido no Noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. Sua formação, contudo, começou bem antes nos seminários da Província. Fez o ensino fundamental de 1963 a 1971 e o ensino médio de 1969 a 1971 no Seminário Santo Antônio de Agudos.[1] Ele cursou Filosofia e Teologia em Petrópolis, de 1973 a 1978, quando os dois cursos eram integrados. Foi ordenado padre pelas mãos de Dom Paulo Evaristo Arns, seu primo, no dia 21 de janeiro de 1978.[1] Com uma sólida formação pedagógica, assumiu trabalhos na área da educação, compondo os quadros de professores das suas casas de formação. De 1981 a 1982, concluiu o curso de Pedagogia e de 1987 a 1994 tornou-se "mestre de noviços", um cargo muito importante na formação religiosa.[1] A partir de 1995, Frei Ulrich se transferiu para o Pontifício Ateneu Antoniano, em Roma, onde fez os estudos de especialização (mestrado) em Filosofia (1995-1998) e Doutorado também em Filosofia (1999-2001), quando defendeu a tese doutoral “A Aseidade – O Conceito de Deus em Bernhard Welte”. De 1999 a 2003 exerceu a função de secretário geral do Pontifício Ateneu Antoniano.[1] De volta ao Brasil, Frei Ulrich foi nomeado vigário da paróquia do Senhor Bom Jesus, Curitiba, onde também passou a lecionar na Faculdade de Filosofia São Boaventura.[2] Trabalhos pastoraisFoi professor de 1973 a 1977 e orientador educacional no Colégio dos Meninos Cantores de Petrópolis; mestre dos postulantes em 1978 em Guaratinguetá; professor de 1979 a 1982 e orientador educacional no Seminário Santo Antônio em Agudos; mestre dos postulantes de 1983 a 1986 em Guaratinguetá; mestre dos noviços e mestre dos irmãos de profissão temporária em Rodeio de 1987 a 1995.[1] Vigário nas paróquias de São Benedito, Guaratinguetá; São Paulo Apóstolo, Agudos; São Francisco de Assis, Rodeio; secretário para a Formação e Estudos da Província da Imaculada Conceição de 1985 a 1987; assistente das Equipes de Nossa Senhora de 1983 a 1986; assistente do Mosteiro de Nazaré das Clarissas, Lages de 1985 a 1995; membro da primeira Comissão pró Ratio Studiorum da Ordem dos Frades Menores em 1990; visitador-geral para a Província de São Francisco de Assis no Rio Grande do Sul, em 1995; secretário-geral do Pontifício Ateneo Antonianum de 1999 a 2003; professor de Filosofia da Religião do pontifício Ateneo Antonianum na qualidade de professor visitante de 2001 a 2003, ministrando também as disciplinas: Leitura dos clássicos e Metodologia Filosófica.[1] Desde 2003 é vigário da paróquia do Senhor Bom Jesus dos Perdões, na Arquidiocese de Curitiba e professor na Faculdade de Filosofia São Boaventura, da Associação Bom Jesus.[2] EpiscopadoAos 2 de fevereiro de 2005 foi nomeado bispo pelo Papa João Paulo II[3] para a Prelazia de São Félix, situada no estado de Mato Grosso. Foi ordenado bispo no dia 16 de abril do mesmo ano na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau, pelo Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns.[4] De 2007 a 2011 foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB e vice-presidente do regional Oeste-2.[1] No dia 10 de maio de 2011 foi eleito secretário-geral da CNBB.[5] Por conta de seu novo encargo, no dia 21 de setembro de 2011, o Papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília.[6] Foi eleito como membro delegado pela CNBB para participar como Padre Sinodal da 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizado no Vaticano de 7 a 28 de outubro de 2012.[1] No dia 20 de abril de 2015 foi reeleito secretário-geral da CNBB.[7] Em 7 de maio de 2019 Dom Joel Portella Amado é eleito novo Secretário-Geral da CNBB.[8] No dia 27 de novembro de 2019 foi nomeado pelo Papa Francisco como arcebispo da Arquidiocese de Manaus.[2] Durante o Regina Caeli de 29 de maio de 2022, o Papa Francisco anunciou sua criação como cardeal no Consistório realizado em 27 de agosto.[9] Recebeu o anel cardinalício, o barrete vermelho e o título de cardeal-presbítero de São Leonardo de Porto Maurizio na Acilia.[10] Em 30 de setembro de 2023, durante a XXV Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário, foi eleito seu presidente, para um mandato de 4 anos.[11] Ordenações episcopaisDom Leonardo Steiner foi o principal sagrante dos seguintes bispos:[4]
E foi consagrante de:
Referências
Ligações externas
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