Paulinho Boca de Cantor
Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira[1], mais conhecido por Paulinho Boca de Cantor (Santa Inês, 28 de junho de 1946) é um cantor e compositor brasileiro. Foi um dos membros fundadores do grupo de MPB Novos Baianos, que durou de 1969 a 1979.[1] CarreiraNovos BaianosPaulo começou como crooner do grupo Orquesta Avanço, que atuava em Salvador e no interior da Bahia.[2] Em 1969, fundou, ao lado de Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Luiz Galvão e Moraes Moreira, o grupo Novos Baianos. Era um dos principais compositores do grupo, ao lado de Luiz Galvão.[3] Junto com o grupo, lançou dez álbuns de estúdio, entre eles o premiado Acabou Chorare, considerado o melhor álbum brasileiro da história.[4] Criou em 1976 o "Trio Elétrico dos Novos Baianos", e colocou o som vocal pela primeira vez nos trios elétricos, o que se tornou obrigatório até os dias de hoje. Em 1979, com o fim do grupo, começou sua carreira solo.[1] Carreira soloSeu primeiro álbum solo tinha o título de Paulinho Boca de Cantor - Bom de Chinfra e Bom de Amor, pela CBS, e tinha destaque pela parceria com Gilberto Gil e Luiz Galvão na faixa “Que bom prato é vatapá”. Em 1981, consolidou sua carreira solo ao lançar Valeu, um dos álbuns de produção independente mais vendidos no Brasil.[5] Em 1983, apresentou-se em Roma, no espetáculo Bahia de Todos os Sambas, ao lado de nomes como Gal Costa, Caetano Veloso e João Gilberto. Nos anos seguintes foi contratado pela EMI e lançou mais três discos.[1] Em 1992, fundou a ABAI, Associação Bahiana de Artistas Independentes.[1] Em 1997 reuniu os Novos Baianos e lançou o disco Infinito Circular, pela Som Livre.[1] Fez também algumas apresentações ao vivo com a banda, incluindo a "Noite Brasileira" no Festival de Montreux, Suíça. Em 2000, tornou-se pesquisador da história da música brasileira. Em 2008 gravou um especial para a TVE Bahia. Discografia Solo
Referências
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