O Boavista foi o campeão nacional pela primeira vez na sua história.
O Boavista, liderado por Jaime Pacheco, conseguiu um feito único ao conseguir ao ser a segunda equipa portuguesa (Belenenses em 1945/1946) a ser campeão sem ser dos "Três Grandes". Os axadrezados conseguiam assim, após vencerem 5 taças e 3 supertaças, o maior troféu nacional. O campeonato do Boavista foi marcado, desde do início, por uma forte aproximação à frente do campeonato e, após venceram o FC Porto no fim de 1.ª volta e chegarem à liderança[1], os axadrezados conseguiram segurar a liderança e sagrarem-se campeões nacionais.
O FC Porto, que mantinha Fernando Santos, não conseguiu recuperar o título nacional, apesar de ter competido pelo título praticamente até ao final. Com este falhanço, os portistas ficavam dois anos seguidos sem ganhar um campeonato, algo que não acontecia desde da década de 80.
O Sporting, campeão em título, nunca conseguiu intrometer-se na luta pelo bicampeonato. A falta de regularidade dos sportinguistas e a mudança constante de treinadores (3 treinadores) não ajudaram para manter o título que havia sido recuperado 18 anos depois.
Por fim, o Benfica foi a grande desilusão ao ficar-se pelo 6.º lugar, a pior classificação da história dos encarnados. Com um plantel de fraca qualidade, a incrível dispensa do capitão João Vieira Pinto, a mudança diretiva e a constante mudança de treinadores em nada ajudaram os benfiquistas que assim viam confirmado o declínio iniciado em 1994 e, pela primeira vez desde da década de 50, ficavam fora das competições europeias.