Revolta na Albânia em 1997
A Revolta na Albânia de 1997, também conhecida como a Revolta das Pirâmides ou Anarquia na Albânia,[1] ocorreu durante o primeiro trimestre de 1997. Em janeiro de 1997 os esquemas (na verdade, fachada para lavagem de dinheiro e tráfico de armas) não conseguiam mais fazer os pagamentos uma vez que o número de investidores cresceu para além de dois terços dos albaneses (número maior que a população economicamente ativa do país), pois pessoas que tinham sido atraídas pela promessa de ficarem ricas rapidamente. Estima-se que cerca de 1,5 bilhões dólares foram investidos em empresas que ofereciam taxas de lucros mensais que variavam entre 10 a 25 por cento, enquanto o rendimento médio mensal era cerca de 80 dólares. Os cidadãos venderam suas casas para investir nos esquemas e os imigrantes que trabalhavam na Grécia e na Itália transferiram recursos adicionais para os esquemas em casa. Com a quebra das pirâmides a economia entrou em colapso. Houve uma rebelião generalizada devido a crise na economia popular, queda do governo e pelo menos 10 dias de guerra civil, mais de 3700 mortos e 5000 feridos durante os confrontos. Foi necessária intervenção internacional para o restabelecimento da ordem. Em 28 de março, a ONU aprovou a resolução n º. 1101 de ajuda humanitária para a Albânia. Em 15 de abril, forças da Operação Alba começaram a chegar na Albânia, cerca de 7000 soldados, sob a direção da Itália vieram a Albânia para restaurar a ordem e a lei. Foi um momento muito delicado para a Albânia, que em poucas semanas, o Estado passou da decomposição até a anarquia completa, passando pela guerra civil. O governo foi derrubado e cerca de 3700 pessoas foram mortas.[2] Referências
Bibliografia
Information related to Revolta na Albânia em 1997 |