Silva Batuta
Walter Machado da Silva, mais conhecido como Silva ou Silva Batuta (Ribeirão Preto, 2 de janeiro de 1940 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2020), foi um futebolista brasileiro que atuou como atacante.[1][2][3] Recebeu o apelido de "Batuta" do radialista Jorge Cury, por ser um jogador extremamente inteligente e com espírito de liderança.[4] CarreiraSilva veio das divisões de base do São Paulo.[5] No profissional, fez apenas oito partidas e não marcou nenhum gol.[6] Após passagens por Batatais e Botafogo-SP[7], chegou ao Corinthians em 1961[8] para se tornar uma referência no ataque e um dos principais nomes do futebol do estado.[5] Apesar de não ter sido campeão pelo alvinegro, ajudou o Timão a chegar à final do Paulista de 62.[8] Pelo Timão, Silva realizou 140 jogos e marcou 89 gols.[6] Batuta foi campeão carioca pelo Flamengo no ano do Quarto Centenário da cidade do Rio de Janeiro, em 1965[9], onde fez gols decisivos em 6 dos 14 jogos do Estadual e marcou o gol do título.[10][4] O atacante, que destacou-se e marcou 70 gols pelo clube em 132 jogos[4][9], foi convocado para a Copa do Mundo de 1966[5][8][10]. Ao todo, fez 6 jogos e anotou 2 gols pela Seleção.[5] Seu passe pertencia ao Corinthians durante a passagem pelo Flamengo, que não teve dinheiro para comprá-lo.[10] Então, após o Mundial da Inglaterra, o Barcelona desembolsou Cr$ 600 milhões pelo atacante[10], que, devido a Espanha ainda não permitia o registro de jogadores estrangeiros, atuou apenas partidas amistosas, sendo 15 no total, e 8 gols.[5] Retornou no ano seguinte para defender o Santos por empréstimo e ser campeão paulista da temporada.[5][10] Em março de 1968 voltou à Gávea por empréstimo.[10] Estreou contra o Cruzeiro de Tostão, Piazza, Dirceu Lopes e cia, em um amistoso no Maracanã, onde o Fla goleou o time mineiro por 5 x 1, com dois gols de Silva.[4] De lá partiu para a Argentina.[10] Até hoje ainda é o único brasileiro goleador máximo no país platino, liderando o Metropolitano de 1969 com 14 gols (em 23 jogos) pelo Racing.[5][10][11] No total, pela Academia, fez 28 partidas e marcou 18 gols.[11] Retornou ao Rio e ajudou o Vasco a conquistar o Carioca de 1970[10], quando o Gigante da Colina encerrou um jejum de 12 anos.[5][10] Emprestado ao Botafogo[6], chegou ao triangular final do Brasileiro no ano seguinte (vencido pelo Atlético-MG).[5] Defendeu o Rio Negro, de Manaus, no Campeonato Brasil de 1973. Encerrou sua carreira em 1975 aos 35 anos, no Tiquire Flores da Venezuela[10].[5] Após se aposentar em 1974, virou olheiro do Clube de Regatas do Flamengo.[10] Também trabalhou com eventos agendando casamentos, batizados e festa de formatura na Gávea.[12] Em 2006, formou-se em Direito e passou a exercer a profissão de advogado.[6][10] Em novembro de 2014 foi lançada sua biografia.[4] Títulos
Prêmios individuais
MorteEstava internado do Hospital Pró-Cardíaco em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, quando faleceu no dia 29 de setembro de 2020 aos 80 anos[6].[5][9][10][13][14] Referências
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