É filho de Elias Berger e de Melida Schlemper Berger, nasceu no município de Bom Retiro (SC), onde passou boa parte da infância. sem boas condições financeiras, além de trabalhar na roça, atuou também como office-boy, motorista, funcionário de hotel e de posto de combustíveis.
É pai de três filhos: Karina, Paulo Ricardo e Matheus.
Ingressou na vida pública em 1989 como diretor de pessoal e presidente da Comissão Municipal de Esportes do município de São José (SC).
Em 1991 respondeu pela direção geral da Secretaria de Administração da prefeitura da cidade.
1992: Eleito vereador por São José com 994 votos – 1,53% (Partido – PFL)
1996: Eleito Prefeito por São José com 32.972 votos – 46,7% (Partido – PFL)
2000: Reeleito Prefeito por São José com 73.836 votos – 84,72% (Partido – PFL)
2004: Eleito Prefeito por Florianópolis com 118.644 votos – 58,47% (Partido – PSDB)
2008: Reeleito Prefeito de Florianópolis/SC com 129.969 votos – 57,68% (Partido – PMDB)[3]
2014: Eleito Senador[4] por Santa Catarina com 1.308.521 votos – 42,82% (Partido – PMDB)[5]
Atuação no Congresso Nacional
Desde o início do mandato como senador por Santa Catarina, em 2015, Berger assumiu diversas atribuições em Brasília.
No dia 16 de maio de 2017, foi eleito por aclamação para conduzir a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), considerada a mais importante do Congresso Nacional. O colegiado é responsável por elaborar e Lei Orçamentária do país que define, entre outras coisas, os valores e as áreas onde o governo federal deverá investir o dinheiro público no ano seguinte.
No início do ano legislativo de 2019, Berger assumiu a presidência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, responsável por debater e votar propostas ligadas à educação, à cultura e ao esporte nacional.
Durante seu mandato como senador, seu gabinete solicitou a mudança do número do gabinete de 24 para 26, fazendo com que o senado não tivesse um gabinete de número 24 durante o período de legislatura de 2015 a 2018. O gabinete de número 24 foi retomado pelo senador Rodrigo Pacheco em 2019.[6][7][8][9]
Em 2012, foi condenado por improbidade administrativa, em processo iniciado em 2008.[10] Em 2018, a sentença foi confirma em segunda instância, pelo mesmo processo, quando ainda era prefeito de Florianópolis.[11]
O senador também atuou como presidente, vice-presidente e relator em demais colegiados que discutiram Medidas Provisórias:
Presidente - MP 728/2016 - A medida propunha o resgate do Ministério da Cultura e criação das Secretarias Especiais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e dos Direitos da Pessoa Idosa.
Presidente - MP 793/2017 - A medida tratou da permissão da renegociação dos débitos dos produtores rurais com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e redução da alíquota desta contribuição social a partir de 1º de janeiro de 2018.
Presidente - MP 838/2018 - A medida propôs a concessão de subsídio com recursos da União para reduzir o preço do óleo diesel rodoviário
Presidente - MP 881/2019 - MP da Liberdade Econômica - A Medida propõe reduzir burocracia para iniciativa privada, incentivar o empreendedorismo e o livre mercado com objetivo de gerar empregos.
Relator - MP 852/ 2018 - A medida propôs a transferência de 3.800 imóveis do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para a União. A mesma MP também extingue o fundo da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), liberando imóveis que poderão ser vendidos.
Vice-presidente - MP 741/2016 do FIES - A medida estabelecia que a remuneração administrativa dos bancos na concessão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) seria paga pelas instituições privadas de ensino superior e não mais pela União. A remuneração, prevista na lei de criação do Fies (Lei 10.260/2001), é de 2% sobre o valor dos encargos educacionais liberados.
Em 2019, atuou como membro titular nas seguintes comissões:
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária – CRA
Comissão de Desenvolvimento Regional – CDR
Comissão de Transparência, Fiscalização, Controle e Defesa do Consumidor – CTFC