José de Santo António
Frei José de Santo António (fl. 1750/1775) foi um religioso português da ordem da Província Franciscana de Arrábida que foi primeiro organista e mestre de capela da Real Basílica de Mafra, assim como notário apostólico e examinador do Priorado do Crato. BiografiaOs dados biográficos de Fr. José de Santo António são muito escassos. A sua atividade estendeu-se de 1750 a 1775, correspondendo ao conturbado reinado de D. José I.[1] Entrou para a ordem da Província Franciscana de Arrábida, então baseada no Convento de Nossa Senhora e Santo António de Mafra. Acumulou os importantes cargos de primeiro organista e mestre de capela nesse mesmo convento, notário apostólico e examinador do Priorado do Crato.[2] Em 1761 publicou um livro por ordem real chamado “Acompanhamentos de missas, sequências, hinos e mais cantochão que é uso e costume acompanharem os órgãos da Real Basílica de Nossa Senhora e Santo António junto à Vila de Mafra”,[2] da maior importância para a história da Música Portuguesa ao registar o cantochão em uso naquele importante templo, ao mesmo tempo documentando a utilização dos seis órgãos da basílica de Mafra (ainda o conjunto original de órgãos e não o conjunto monumental de seis órgãos só terminado em 1807).[3] Um raro exemplar é preservado na Biblioteca Nacional de Portugal.[1] Precisamente no mesmo ano foi publicado um folheto sob o pseudónimo Frazenio de Soyto Jenaton, um anagrama de “Frey Jozé de Santo António”, o que fez com que fosse acrescentado ao conjunto das suas obras por Inocêncio Francisco da Silva.[1] Obras
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