José Gregori
José Gregori (São Paulo, 13 de outubro de 1930 – São Paulo, 3 de setembro de 2023) foi um jurista e político brasileiro. BiografiaDescendente de italianos, filho de Enrico Gregori Junior e Ester Paraventi. Seu avô materno era Orfeo Paraventi, fundador da primeira torrefação de café do estado de São Paulo.[1] Seu tio, Celestino Paraventi, foi cantor lírico e mecenas. Formou-se em direito pela tradicional Faculdade de Direito da USP (Faculdade do Largo de São Francisco). Casou-se com Maria Helena da Fonseca, falecida em 2015, com quem teve três filhas: Maria Stella, Maria Filomena e Maria Cecília.[2] É irmão da falecida apresentadora de televisão Maria Teresa Gregori.[3] Direitos Humanos e JustiçaGregori foi o Secretário Nacional dos Direitos Humanos do Brasil de 8 de abril de 1997 a 20 de junho de 2000 e Ministro da Justiça de 14 de abril de 2000 a 14 de novembro de 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Carreira posteriorNo ano de 2011, foi empossado na Academia Paulista de Letras (APL) na cadeira número 15.[4] Durante a eleição presidencial de 2022, declarou voto no candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em chapa com o ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB).[5] Em nota, Gregori afirmou que "com os meus 70 anos de vida pública, eu sei que a recondução do atual presidente seria muito negativa, especialmente agora que o Brasil precisa ter um protagonismo eficiente que combata a fome, nos prepare para as pandemias e evite a guerra nuclear. Lula tem sensibilidade para estas questões".[6] Morte e homenagensGregori morreu em 3 de setembro de 2023 no Hospital Sírio-Libanês na cidade de São Paulo.[7] Em outubro de 2024, a Universidade de São Paulo, por meio da Portaria GR 8610/2024, homenageu Gregori postumamente, nomeando o Prêmio USP de Direitos Humanos como "Prêmio USP de Direitos Humanos - Dr. José Gregori".[8] Referências
Ligações externas
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