Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações UnidasA Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas, adotada em 10 de Novembro de 1975 por uma votação de 72 votos contra 35 (com 32 abstenções) pela Assembleia Geral das Nações Unidas, considerou que o sionismo equivale a racismo. A resolução foi anulada pela Resolução 4686 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 16 de Dezembro de 1991, e é frequentemente referenciada nos debates que decorrem das acusações de racismo ao sionismo. A resolução de 1975Texto integral da Resolução 3379:[1]
Registo das votaçõesPatrocinada por: (25 países) Afeganistão, Argélia, Bahrain, Cuba, Daomé, Egipto, Guiné, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Mauritânia, Marrocos, Iémen do Norte, Oman, Qatar, Arábia Saudita, Somália, Iémen do Sul, Sudão, Síria, Tunísia e Emirados Árabes Unidos. Votaram sim: (72) Os 25 países patrocinantes e adicionalmente 47 nações: Albânia, Bangladesh, Brasil, Bulgária, Burundi, Cambodja, Camarões, Cabo Verde, Chade, República Popular da China, Congo, Chipre, Checoslováquia, Guiné Equatorial, Gâmbia, República Democrática Alemã, Granada, Guiné-Bissau, Guiana, Hungria, Índia, Indonésia, Irão, Laos, Madagáscar, Malásia, Maldivas, Mali, Malta, México, Mongólia, Moçambique, Níger, Nigéria, Paquistão, Polónia, Portugal, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sri Lanka, Tanzânia, Turquia, Uganda e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Votaram não: (35) Austrália, Áustria, Bahamas, Barbados, Bélgica, Canadá, Costa Rica, Dinamarca, El Salvador, Estados Unidos, Fiji, Finlândia, França, Haiti, Honduras, Islândia, República da Irlanda, Israel, Itália, Costa do Marfim, Libéria, Luxemburgo, Malawi, Nova Zelândia, Nicarágua, Noruega, Países Baixos, Panamá, Reino Unido, República Centro-Africana, República Dominicana, República Federal Alemã, Essuatíni, Suécia e Uruguai. Abstiveram-se: (32) Alto Volta, Argentina, Butão, Bolívia, Botswana, Birmânia, Chile, Colômbia, Equador, Etiópia, Filipinas, Gabão, Gana, Grécia, Guatemala, Jamaica, Japão, Quénia, Lesotho, Maurícia, Nepal, Papua-Nova Guiné, Paraguai, Peru, Serra Leoa, Singapura, Tailândia, Togo, Trinidad e Tobago, Venezuela, Zaire e Zâmbia. Consequências e DesenvolvimentosResolução 4686 da Assembleia Geral das Nações UnidasCom o fim da Guerra Fria quase todos os países não árabes mudaram suas posições e apoiaram a resolução 4686 em 1991. Em 1991, a Assembleia Geral das Nações Unidas afirmou a resolução 4686 pela qual ela anula a decisão da resolução 3379. Alguns países árabes e muçulmanos, com eles Cuba, Coreia do Norte e Vietnã mantiveram posições comparando racismo e sionismo. Comissão DurbanEm setembro 2001, novamente os países árabes questionaram a imagem de Israel na tentativa de comparar sionismo a racismo, na comissão nacional das Nações Unidas contra o racismo em Durban, na África do Sul. Os EUA apoiaram a Israel no boicote da comissão, quando ficou claro que em vez de se concentrar sobre os males do racismo, antissemitismo e xenofobia, que deveriam ser os temas de discussão, a conferência se transformou em uma plataforma condenando Israel. No final, a Comissão reconheceu o Holocausto e não condenou Israel. Referências
Ligações externas
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