Recebeu diversos prêmios por suas atuações cinematográficas, e atua em diversas mídias além de filmes, como séries de televisão, dublagem de videogames e etc. Samuel declarou que os filmes permitem-no "fazer coisas que via quando criança".[1]
Jackson é o ator mais prolífico da história do cinema, com os filmes que participou lucrando, no total, mais de US$ 7,1 bilhões de dólares nos Estados Unidos.[2] Mundialmente, os filmes que ele participou lucraram US$ 16,7 bilhões.[3]
Biografia
Embora tendo nascido na capital americana, cresceu como filho único em Chattanooga, no Tennessee, com sua mãe, Elizabeth Jackson (nome de solteira Montgomery), que trabalhava numa fábrica e depois foi fornecedora de materiais para uma instituição mental, com seus avós maternos e parentes.[4][5] Seu pai viveu longe da família, em Kansas City (Missouri), onde morreu de alcoolismo; Jackson viu o pai somente três vezes na vida.[4][6] De acordo com testes de DNA, Jackson descende parcialmente do povo Benga do Gabão e se tornou cidadão naturalizado do Gabão em 2019.[7]
Em Chattanooga estudou na Riverside High (atualmente denominada Chattanooga School for the Arts and Sciences), uma escola segregada onde, durante alguns anos, tocou trompa e trompete na orquestra escolar.[8] Fez faculdade na Morehouse College, de Atlanta, onde co-fundou um grupo chamado "Just Us Theater".[4] Formou-se em 1972.[9]
Ativismo pelos direitos civis
Depois do assassinato em 1968 do líder pacifista pela igualdade racial nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr., Jackson participou do funeral como um dos recepcionistas.[10] Dali voou para Memphis, para participar da marcha pela igualdade. Numa entrevista na revista Parade, Jackson revelou: "Eu estava com raiva por causa do assassinato, mas não fiquei chocado com isto. Eu sabia que a mudança levaria a algo diferente - não a protestos pacíficos, não uma coexistência tranquila."[11][12]
Em 1969 Jackson e muitos outros estudantes mantiveram presos como reféns no Campus vários membros do Morehouse College (inclusive o Sr. Martin Luther King), exigindo mudanças no currículo e na administração escolares.[13] O colégio aceitou algumas das reivindicações, mas Jackson foi suspenso por dois anos em consequência de seus atos (embora para lá retornasse, obtendo o seu bacharelado em Artes Dramáticas, em 1972).[14]
Jackson decidiu permanecer em Atlanta, junto a Stokely Carmichael, H. Rap Brown e outros ativistas do movimentoBlack Power.[12] Na mesma entrevista à Parade, revelou que sentiu seu envolvimento com o movimento aumentar, especialmente quando o grupo começou a comprar armas.[12] Mas, antes de se envolver em qualquer luta armada significante, sua mãe o enviou para Los Angeles, depois que o FBI informou que morreria dentro de um ano se continuasse envolvido com o Black Power.[12]
É um entusiasta jogador de golfe, esporte que aprendeu a jogar e apreciar.[4] Declarou certa feita que, se tivesse de escolher outra carreira, tentaria "jogar golfe na PGA tour"[17] e que no campo de golfe é o único lugar em que pode ir "vestido como um gigolô e ser perfeitamente aceito".[8][18] Declarou, numa entrevista, que seus contratos de filmagem têm uma cláusula que o permitem jogar golfe duas vezes por semana.[19]
Numa entrevista, revelou que assiste a todos os seus filmes, como um espectador normal que paga ingresso nos cinemas e que "até nos meus anos de teatro desejava assistir às minhas peças, enquanto estava atuando! Eu cuido de vigiar meu próprio trabalho".[20][21] Sobre esse senso crítico de observar seus próprios trabalhos, Jackson declarou, comparando o trabalho nos filmes e no teatro, que "Um dá gratificação imediata, e outro, a longo prazo. No teatro você faz algo que tem começo, meio e fim todos os dias. E sente que está dividindo sua energia com o público. Ao fazer cinema, você tem que ter auto-confiança e sentir quando a cena está certa."[22] Também gosta de colecionar os bonecos dos personagens dos filmes em que atua ou dubla, como Jules Winnfield, Shaft, Mace Windu, e Frozone.[23]
Em 2002 irritou-se com a acusação de que o personagem Jar Jar Binks tinha conotação racista por conta do sotaque jamaicano, declarou "Ele é um alienígena. Deixem o coitado em paz e curtam o filme."[26] Durante o Festival de Cinema do Rio, em 2003, declarou-se favorável ao porte de armas, e que possuía uma.[27]
Indicação ao Critics' Choice Television Awards de Melhor Ator em Série Limitada ou Filme Feito para a Televisão, por The Last Days of Ptolemy Grey (2022).
↑Edelman, Rob. «Samuel L. Jackson». Film Reference. Consultado em 14 de maio de 2008
↑Smiley, Tavis (24 de fevereiro de 2006). «Samuel L. Jackson». Tavis Smiley. Consultado em 14 de maio de 2006
↑Uma tradução livre para: "I was angry about the assassination, but I wasn’t shocked by it. I knew that change was going to take something different—not sit-ins, not peaceful coexistence."
↑«Samuel L. Jackson: Samurai and snakes». CNN.com|acessodata= requer |url= (ajuda)
↑Tradução livre para: "can go dressed as a pimp and fit in perfectly".
↑ abTopel, Fred (20 de fevereiro de 2007). «Moaning MF'n Snakes». Crave Online. Consultado em 14 de maio de 2008. Arquivado do original em 23 de fevereiro de 2007
↑Livre tradução para: "Even during my theater years, I wished I could watch the plays I was in - while I was in them! I dig watching myself work."
↑Tyrangiel, Josh (7 de agosto de 2006). «His Own Best Fan». Time.com. Consultado em 14 de maio de 2008
↑«Citação». Consultado em 4 de Junho de 2008. Arquivado do original em 10 de Maio de 2008, revista Veja, 5-6-2002 (página acessada em 03 de junho de 2008).
↑«Citação». Consultado em 4 de Junho de 2008. Arquivado do original em 12 de Março de 2008, revista Veja de 08-10-2003 (página acessada em 3 de junho de 2008)
↑Ross, Dalton; Bruce Fretts, Marc Bernardin, Dan Snierson, Jessica Shaw (14 de março de 2003). «What to Watch for week of March 10». Entertainment Weekly. Consultado em 20 de maio de 2009A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
↑Hinson, Hal (8 de novembro de 1991). «'Strictly Business' (R)». Washington Post. Consultado em 20 de maio de 2009
↑ abBatson-Savage, Tanya (7 de abril de 2006). «Freedomland--takes on too much». Jamaica Gleaner. Consultado em 4 de junho de 2009. Arquivado do original em 31 de maio de 2012