Edivaldo Martins da Fonseca
Edivaldo Martins da Fonseca ou simplesmente Edivaldo (Volta Redonda, 13 de abril de 1962 — Boituva, 14 de janeiro de 1993), foi um futebolista brasileiro que atuou como ponta-esquerda.[2][3] Chamado de "Papagaio"[4][5][6] e de "Pepe Legal", era um ótimo finalizador, principalmente em chutes de fora da área.[2] Morreu em desastre de automóvel na rodovia Castelo Branco, em São Paulo.[2][7] CarreiraIniciou sua trajetória futebolística com oito anos na Associação Esportiva e Recreativa USIPA em Ipatinga, Minas Gerais[4], cidade onde passou sua infância[8]. Aos 11 anos, foi rejeitado pelo Cruzeiro porque o consideraram "raquítico".[4] Aos 12 anos foi para o Atlético-MG[5] no dente-de-leite, onde ficou no time de aspirantes, pois não teve chance no time principal onde Éder Aleixo era a estrela da posição.[4][8] Em 1983, ficou emprestado ao Taquaritinga, onde marcou nove gols no Paulistão[8], e voltou para Belo Horizonte quando Éder não era mais titular do Galo[9].[4] Pelo clube, conquistou os títulos mineiros de 1985 e 1986.[8] Foi levado por Telê Santana para compor a equipe que disputou a Copa de 1986, no México.[2][4][5][8][10][3][11][12][6][13] Ele foi um dos seis jogadores que não entraram em campo entre os 22 jogadores levados.[4][8] Ao todo, fez três jogos pela Seleção Brasileira[14].[3] Foi contratado pelo São Paulo[15][16] por 8 milhões de cruzados em abril de 1987.[6] Estreou marcando o gol do empate em 1x1 com o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.[17] Pelo clube, atuou em três temporadas, totalizando 123 jogos, 26 gols[18], e conquistou os paulistas de 1987 e 1989[19].[2][4] Jogou também no Puebla do México,. No Palmeiras, marcou quatro gols em 22 atuações em 1991.[2][4] Ainda teve mais uma passagem discreta pelo Galo[4] em 1992, antes de ir para o Gamba Osaka do Japão. Pelo Atlético, ao todo fez 164 jogos e marcou 27 gols. Voltou ao Taquaritinga em 1993.[20] No fim de dezembro de 1992, Edivaldo estava muito feliz após assinar contrato com o Panasonic, do Japão. Vida pessoalEdivaldo namorou Cintia Abravanel, filha de Silvio Santos; Ana Paula, filha mais velha do cantor Roberto Carlos com Nice[5]; e a assistente de palco Mariette. Morreu solteiro e sem filhos.[4] MorteEm 13 de janeiro de 1993, 3 meses antes de completar 31 anos, o jogador sofreu um acidente fatal na rodovia Castelo Branco, no município paulista de Boituva[2], quando seu veículo colidiu com a parte traseira de um caminhão que carregava lenha[4]. Familiares do atacante processaram a Fiat, entendendo que o acidente foi causado por uma falha no Tempra de Edivaldo. Após o acidente fatal do jogador, familiares encontraram uma convocação da marca italiana aos proprietários do modelo Tempra para a troca da válvula unidirecional do servo-freio. A família entendeu que esta falha poderia ter ocasionado o acidente que matou o jogador, uma vez que o laudo da perícia confirmou lesões que indicavam que o jogador esteve consciente até a morte, fato contestado pela FIAT que alegou que o mesmo havia dormido ao volante.[4] O processo da família contra a montadora[2] encontra-se arquivado desde 2012, conforme mostrou reportagem feita em 26 de fevereiro de 2018 pelo portal UOL Esporte[4]. Vários atletas interromperam suas férias para acompanhar seu sepultamento no Cemitério Senhora da Paz, em Ipatinga. TítulosAtlético MG
Referências
Ligações externas
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