Apeadeiro de Alhos Vedros
Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Ferroviária de Torres Vedras ou Estação Ferroviária de Gouveia.
O Apeadeiro de Alhos Vedros é uma interface da Linha do Alentejo, que serve a localidade de Alhos Vedros, no município da Moita, Distrito de Setúbal, em Portugal. DescriçãoLocalização e acessosEsta interface situa-se no no limite norte do Bairro Gouveia da freguesia de Alhos Vedros, no concelho da Moita, junto à Rua do Ferroviário,[3] distando menos de um quilómetro do centro da localidade.[4] Esta estação é servida por 8 carreiras de autocarro: 4 da Carris Metropolitana e 4 dos T.C.B., ligando esta estação a outros destinos na Península de Setúbal.[5][6] InfraestruturaComo apeadeiro numa linha de via dupla, esta interface apresenta-se nas duas vias de circulação (I e II) cada uma acessível por plataforma — uma de 173 m de comprimento e a outra com 175 m, e ambas com 90 cm de altura.[2] ServiçosEsta estação é utilizada por serviços urbanos da Linha do Sado, assegurados pela operadora Comboios de Portugal.[7] HistóriaInauguraçãoInsere-se no troço entre o Barreiro e Bombel da Linha do Alentejo, que foi aberto à exploração a 15 de Junho de 1857, pela Companhia Nacional dos Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo.[8] Transição para C.P.Em 1927, a Administração dos Caminhos de Ferro do Estado, que explorava a Linha do Alentejo, foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[9] Esta empresa iniciou um programa de remodelação e desenvolvimento das estações e apeadeiros nas antigas linhas estatais, incluindo a gare de Alhos Vedros, que foi alvo de extensas obras em 1933[9] e em 1934.[10] Em 1939, foi construído um abrigo em cimento armado.[11] Num edital publicado no Diário do Governo n.º 31, III Série, de 7 de Fevereiro de 1955, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses informou que tinha pedido autorização para criar uma carreira de autocarros entre a cidade de Évora e a estação do Barreiro, servindo várias localidades ao longo do percurso, incluindo Alhos Vedros.[12] Em 1988 este interface tinha ainda classificação de estação,[13] tendo sido despromovido a apeadeiro mais tarde,[quando?] antes de 2005.[14] ModernizaçãoEm 2007, a operadora Rede Ferroviária Nacional iniciou um programa de modernização dos lanços das Linhas do Alentejo e do Sul que faziam parte dos serviço suburbano Linha do Sado, tendo sido electrificada a via férrea e profundamente modificadas as interfaces, com introdução de equipamentos de segurança e a instalação de máquinas automáticas para bilhetes.[15] O apeadeiro de Alhos Vedros também foi abrangido por este processo, com a construção de um novo edifício, tendo as antigas instalações sido demolidas em 16 de Junho de 2008.[16] O edifício de passageiros demolido situava-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Funcheira).[17][13] A decisão de demolir o antigo apeadeiro foi recebida com protestos por parte da população e da Câmara Municipal da Moita,[18][19] tendo este órgão enviado uma carta aberta ao Secretário de Estado dos Transportes em Maio de 2010, onde classificou as demolições de Alhos Vedros e Moita como «comportamentos pouco democráticos e de cariz autoritário, não respondendo à disponibilidade da Câmara Municipal para participar num diálogo construtivo, com vista a encontrar soluções que permitissem conservar aqueles dois edifícios e dar-lhes uma nova e adequada utilização ao serviço da comunidade.».[20] Em 14 de Abril de 2012, uma mulher ficou gravemente ferida após ter sido colhida por um comboio, no interior deste apeadeiro.[21] Ver também
Referências
Bibliografia
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