Jaguaquara
Jaguaquara é um município localizado no Vale do Jiquiriçá, na Microrregião de Jequié, no Sudoeste do Estado da Bahia, no Brasil. Sua população era de 47 738 habitantes, de acordo com a estimativa de 2024 do IBGE.[2] Topônimo"Jaguaquara" é um termo tupi que significa "toca de onça", através da junção dos termos îagûara (onça) e kûara (toca)[5]. HistóriaHistóricoJaguaquara nasceu de uma fazenda chamada Toca da Onça e sua história tem como ponto de partida a chegada do casal Guilherme Martins do Eirado e Silva & Luzia de Souza e Silva no ano de 1896. O casal trabalhou incansavelmente durante muitos anos na fazenda. Na sede da fazenda, havia algumas divisões: a casa da sede, residência do casal (posteriormente doada às Franciscanas Imaculatinas e, hoje, Colégio Luzia Silva), e uma casa de negócios com depósitos, dependências de empregados e rancharia para viajantes (que foi demolida para dar lugar à Praça J.J. Seabra) e uma casa de farinha (que foi reformada, transformada em residência em 1921 e, posteriormente, adquirida pelo então Prefeito Municipal Menandro Minahim, que após anos foi vendida pela família a um empresário local que, infelizmente, a demoliu). No ano de 1912, foi iniciada a construção das primeiras casas que formariam o povoado Toca da Onça, cujo território fazia parte do município de Areia, atual Ubaíra. Em 1913, após enfrentar árduas lutas políticas, Guilherme Silva conseguiu a passagem da Estrada de Ferro de Nazaré, pela sede do povoado, impedindo que a estação fosse construída no povoado da Casca. A Lei n° 174, de 5 de Outubro de 1915, mudou a denominação do então povoado Toca da Onça para Jaguaquara, que tem o mesmo significado na língua tupi. Em 16 de Maio de 1916, foi criado o distrito de Jaguaquara, pelo Decreto n° 1 540. Através da Lei Estadual n° 1 472, de 18 de Maio de 1921, Jaguaquara foi elevada à categoria de vila, sendo, consequentemente, seu território desmembrado do município de Areia. O Decreto n° 1 560, de 17 de Julho de 1922, criou o termo judicial Jaguaquara e, em 7 de Setembro de 1922, tomou posse o primeiro juiz do município. A sede do município, então Vila de Jaguaquara, foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual n° 1 673, de 30 de agosto de 1923. ImigraçãoEm 1950, imigrantes vindos de diversas regiões da Itália desembarcaram em Jaguaquara. Eram 41 famílias, que receberam, do governo, um pequeno lote de terra para recomeçarem a vida. Introduziram a lavoura, ainda pouco incrementada, com produtos até então desconhecidos da população e técnicas mais avançadas de cultivo. Fundaram uma colônia que, hoje, encontra-se desativada. Além de hortigranjeiros, os italianos plantaram uva e trigo, que se desenvolveram bem graças ao clima. Jaguaquara também acolheu ainda imigrantes de várias outras nações, como Japão, Portugal, Espanha e Peru. SubdivisõesBairrosCentro, Muritiba, Casca, Bela Vista, Palmeira, Urbis (Popular), Arco-Íris, Nova Jaguaquara, São Jorge (Ceará), São João Batista, Cruzeiro, Rua da Lagoa, Malvina I, Malvina II, Cidade de Deus, Residencial Jatobá, Residencial Jardim das Flores. DistritosStela Câmara Dubois (Entroncamento de Jaguaquara), Baixão de Ipiúna, Itiúba, sendo estes os principais, além de vários povoados e vilarejos rurais[quais?]. GeografiaSituado na Região Sudoeste do Estado da Bahia, nas microrregiões de Jequié e do Vale do Jiquiriçá, encontra-se o município e cidade de Jaguaquara, que se destaca no contexto agrícola pela produção de hortifrutigranjeiros. ClimaCaracteriza-se por possuir um clima frio no inverno e quente e seco no verão, mantendo uma temperatura média anual de 21 °C, e um índice pluviométrico de cerca de 800 milímetros. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes aos períodos de 1961 a 1964, 1966 a 1967, 1969 a 1970, 1973 a 1980, 1986 a 1989 e 1993 a 2016, a menor temperatura registrada em Jaguaquara, em uma estação meteorológica situada na divisa com o município de Itiruçu, foi de 9,4 °C em 24 de setembro de 1966.[6] Outro registro abaixo dos 10 °C, ocorreu em 16 de junho de 1994, com mínima de 9,8 °C.[6] O recorde de maior temperatura é de 35,6 °C em 3 de outubro de 1997.[7] O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 157 milímetros (mm) em 21 de janeiro de 1964, seguido pelos 105,5 mm em 3 de maio de 1978. O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 157 milímetros (mm) em 21 de janeiro de 1964, seguido pelos 123,1 mm em 21 de março de 1981 e por 105,5 mm em 3 de maio de 1978.[8]
PolíticaIntendentes
Prefeitos
EconomiaAgriculturaQuinto produtor baiano de abacate, quinto em limão, quarto em maracujá, pimentão, oitavo em tomate e segundo lugar em produção de hortigranjeiros na Bahia.[carece de fontes] PecuáriaNa pecuária, destacam-se os rebanhos bovino, equino, asinino e muar. Comércio e ServiçosPossui 111 indústrias, 55º lugar na posição geral do estado da Bahia e 1 261 estabelecimentos comerciais, 39ª posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 85 leitos. Registro de consumo elétrico residencial (Kwh/hab): 135,08 - 82º no ranking dos municípios baianos. Mas apesar dos avanços, um grande número de consumidores do município ainda fazem compras na cidade vizinha, de Jequié. MineraçãoRecentemente começou o estudo para exploração mineral no município, com a instalação da Mineradora Anglo-Australiana Rio Tinto, que começará a explorar Bauxita nas terras de Jaguaquara. Referências
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