Apeadeiro de Santana - Cartaxo
Nota: Este artigo é sobre o apeadeiro na Linha do Norte. Para o apeadeiro encerrado no Ramal de Figueira da Foz, veja Apeadeiro de Santana-Ferreira.
O Apeadeiro de Santana - Cartaxo, originalmente conhecido como Ponte de Sant’Anna e posteriormente como Sant’Anna ou Santa Anna e mais tarde Santana, também grafado como Santana-Cartaxo e Santana Cartaxo,[1] é uma interface da Linha do Norte, que serve as localidades de Santana e Cartaxo, no Distrito de Santarém, em Portugal. HistóriaInauguração e duplicação da viaO troço entre Virtudes e Ponte de Santana foi aberto à exploração em 28 de Abril de 1858, sendo então considerado como parte da Linha do Leste; o lanço seguinte, até à Ponte de Asseca, entrou ao serviço em 29 de Junho do mesmo ano.[2] O troço entre Azambuja e Santana foi duplicado em 19 de Maio de 1891, enquanto que o troço seguinte, até Santarém recebeu a segunda via em 20 de Agosto de 1893.[3][4] Projecto abandonado para S. Martinho do PortoDurante o mandato de António Cardoso Avelino no Ministério das Obras Públicas (1871-1876), foi planeada a instalação de uma via férrea entre Ponte de Santana e São Martinho do Porto, com passagem pelo Cartaxo, Rio Maior, Óbidos e Caldas da Rainha.[5] Ligação prevista a Vendas NovasUm alvará de 13 de Dezembro de 1888 estabeleceu um projecto para uma ligação ferroviária entre Sacavém, na Linha do Leste, e Vendas Novas, então na Linha do Sul.[6] Em finais do ano seguinte, foi realizado um inquérito administrativo, para o público se pronunciar sobre os projectos ferroviários dos Planos das Redes Complementares ao Norte do Mondego e Sul do Tejo; entre as linhas contempladas, estava a ligação a Vendas Novas, mas iniciando-se em Sant’Anna, cuja construção já tinha sido iniciada por uma companhia privada, em via larga.[7] Em 1890, o ponto de entroncamento continuava a ser em Sant’Anna, mas foi modificado para o Setil em 1900, onde acabou por ser construído em 1904.[6] Século XXNos horários de Junho de 1913, a estação de Sant’Anna - Cartaxo era servida pelos comboios entre o Rossio e Santarém, Entroncamento e Porto-São Bento.[8] Nesse ano, a estação era servida por carreiras de automóveis até Almoster e de diligências até ao Cartaxo, Rio Maior e Marmeleira.[9] Em 18 de Abril de 1975, dois comboios colidiram na estação de Santana-Cartaxo, acidente que se deu por volta das 10:30.[10] Um dos comboios, que fazia o serviço Foguete n.º 2 entre o Porto e Lisboa-Santa Apolónia, embateu na unidade posterior de uma automotora tripla eléctrica suburbana, que estava a viajar entre Coimbra e Santa Apolónia,[11] e que nesse momento estava a arrancar para fazer o resguardo no Setil.[10] Com a violência da colisão, o comboio Foguete descarrilou e foi parar à via oposta,[10] tendo a sua locomotiva ficado muito danificada, enquanto que as duas últimas unidades da automotora ficaram totalmente destruídas.[11] Este acidente fez dois mortos e quarenta feridos, vários deles graves,[11] tendo a maior parte destes sido passageiros da automotora, que se encontrava ocupada até às unidades da cauda.[10] Ambas as vias férreas ficaram temporariamente fora de serviço, tendo os comboios da Linha do Norte sido transferidos para a Linha do Oeste, enquanto que as ligações às linhas do Leste e Beira Baixa foram substituídas por carreiras de autocarros entre Vale de Santarém e Azambuja.[11] Século XXIEm 7 de Janeiro de 2025, uma mulher foi mortalmente atropelada por um comboio Alfa Pendular na gare de Santana-Cartaxo.[12] Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
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